quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Nasa divulga nova imagem formada por redemoinhos em Marte

em quarta-feira, 28 de outubro de 2009

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A agência espacial americana (Nasa) divulgou uma imagem inédita da superfície de Marte captada pela sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). À primeira vista, a fotografia em alta definição lembra uma tatuagem. Mas as manchas pretas sobre a superfície vermelha, resultam de redemoinhos de poeira nas areias do planeta.


Os redemoinhos de poeira, fenômeno conhecido em inglês como dust devil (Poeira do Diabo), se caracterizam por ventos de rotação muito rápida que ocorrem em dias ensolarados, quentes e com baixa umidade. Por onde passam escurecem o solo. Em Marte não foi diferente e os redemoinhos criaram curiosos desenhos.

O fenômeno acontece quando o solo se aquece até uma determinada temperatura. O ar quente sobe em espiral e encontra outra porção de ar parado acima dele. Nessa dinâmica, o redemoinho ganha velocidade e levanta a poeira do solo, que se torna visível num formato de funil.

Normalmente, esse tipo de formação dura poucos minutos. Eles não são tão ameaçadores quanto os tornados, pois raramente a velocidade do vento passa de 100 km/h e não acontecem em situações de tempestade.

Outros eventos de redemoinhos em Marte já foram captados no passado. Na década de 70, a sonda espacial Viking fotografou pela primeira vez o fenômeno. Em 1997, a sonda Mars Pathfinder também detectou redemoinhos e mais tarde a sonda Spirit conseguiu capturar imagens do fenômeno bem ao seu lado.

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Casa da Ciência leva a Astronomia ao 5º Festival Internacional de Porto Murtinho

em terça-feira, 20 de outubro de 2009

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Entre o dia 29 de outubro e 1 de novembro acontece a 5ª edição do Festival Internacional de Porto Murtinho - Cultura, Turismo e Pesca. Serão cinco dias de programação agregando a cultura local e também parte da cultura sul-americana com a participação dos países vizinhos, Argentina, Bolívia e Paraguai.

azendo parte desse grande festival, que tem como objetivo a integração de povos e suas culturas, o programa de extensão Casa da Ciência de Campo Grande, pertencente ao Departamento de Física da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul leva a Astronomia a Porto Murtinho.

Por meio do Clube de Astronomia Carl Sagan, projeto que compõe a Casa da Ciência, será realizado a exposição de astrofotografias com abertura no dia 30 de outubro, às 9h no Museu Dom Jaime Aníbal Barrera, que terá suas portas abertas durante os cinco dias de festival. Serão cinquenta imagens de 90x90 cm, incluindo fotos da lua, planetas, galáxias, aglomerados, obtidas pelo telescópio Hubble. E para compor as noites de festival, será realizado observações astronômicas com uso de um Telescópio modelo Schmidt-Cassegrain em que será possível ver com alta resolução a Lua e Júpiter a beira do Rio Paraguai.

Essa atividade de divulgação da ciência integra o cronograma mundial de atividades em comemoração do Ano Internacional da Astronomia, celebrando os quatro séculos desde as primeiras observações telescópicas do céu feitas por Galileu Galilei.

O Festival

O foco do festival é a tradicional disputa dos Touros: Bandido e Encantado, um misto de religiosidade e folclore. Durante a apresentação eles disputam a paternidade legítima do Touro Candil. A apresentação folclórica faz parte da cultura paraguaia e está inserida na festa da padroeira de Porto Murtinho, a Virgem Santa de Caacupê.

A programação diversificada durante todas as noites é pensada para agradar e divertir o público, com shows e apresentações artísticas e culturais, exposição de artesanato e participação de municípios da região sudoeste e entorno e de países vizinhos.

Haverá também outras atrações, como a corrida de chalana, corrida de barcos, dividida em duas categorias, 15 HP e 25 HP, torneio de pesca infantil, juvenil e feminino, torneio de pesca embarcada, além da travessia do rio a nado dividida nas categorias feminina e masculina, canoagem e triatlo.

Feira Central recebe Exposição de Astrofotografia e Observação Astronômica

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O Clube de Astronomia Carl Sagan é um dos projetos desenvolvidos pelo programa de extensão "Casa da Ciência de Campo Grande", da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). A Casa da Ciência tem como objetivo principal popularizar e democratizar o acesso às informações científicas e tecnológicas. Por este motivo, nesta sexta-feira, 23, e sábado, 24, das 19 às 23 horas, acontece na Feira Central de Campo Grande, uma Exposição de Astrofotografia e uma Observação Astronômica aberta ao público.

Durante o evento, acadêmicos e professores da UFMS desenvolverão atividades de divulgação da astronomia e observação noturna. Para isso, utilizarão dois telescópios (um Newtoniano e um Cassegrain), binóculos e um notebook acoplado a uma TV LCD de 42, para simulação de um céu gerado por um planetário virtual.

Estas atividades fazem parte das comemorações do Ano Internacional da Astronomia, que em 2009 celebra os quatro séculos desde as primeiras observações telescópicas do céu feitas por Galileu Galilei. Esta é uma comemoração global da Astronomia e suas contribuições para o conhecimento humano.

Durante as celebrações são enfatizadas a educação, o envolvimento do público e o engajamento dos jovens na ciência, por meio de atividades locais, nacionais e globais.

Mais informações sobre esta ação nos telefones (67) 3345-3679 ou (67) 8427-8642, com o professor Hamilton Corrêa, ou ainda no site: www.casadaciencia.ufms.br

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Astrônomos descobrem o maior anel planetário do Sistema Solar

em segunda-feira, 19 de outubro de 2009

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Uma busca especulativa por um cinturão de destroços criado por uma das luas externas de Saturno resultou no que parece ser o maior anel planetário conhecido do Sistema Solar.

O anel recém-descoberto, associado à distante lua Phoebe, encontra-se a aproximadamente 12,5 milhões de quilômetros de Saturno ─ se não mais ─, de acordo com o artigo publicado na Nature, na semana passada, anunciando a descoberta. Para se ter uma ideia, a borda externa do maior anel mais próximo de Saturno, conhecido como anel E, está a menos de meio milhão de quilômetros do planeta. O gigante gasoso tem sete anéis principais ─ denominados de A a G, na ordem em que foram descobertos ─ formados por gelo, rochas e poeira, com espaços e divisões ainda maiores entre eles.

Usando um instrumento infravermelho a bordo do Telescópio Espacial Spitzer da Nasa, a cientista planetária Anne Verbiscer da University of Virginia, juntamente como o astrônomo Michael Skrutskie, da mesma universidade e Douglas Hamilton, também astrônomo, mas da University of Maryland College Park, esquadrinharam parte da região entre Saturno e Phoebe, que orbita o planeta a uma distância de aproximadamente 13 milhões de quilômetros. Nos dados coletados pelo Spitzer, os pesquisadores detectaram emissão térmica de um anel extremamente grande de destroços, que se estende por quase 5 milhões de quilômetros. (Apesar da cobertura incompleta, Verbiscer e colaboradores também analisaram observações feitas por outros pesquisadores para ampliar o escopo do levantamento, mas o anel pode se estender muito além dos limites das imagens que dispõem).

“Ele é enorme”, comenta Verbiscer. Se fosse suficientemente brilhante para ser visto da Terra, ele tornaria desprezível o tamanho de outros objetos no céu noturno. “Daria para colocar uma lua cheia de cada lado de Saturno”, comenta.

Dois especialistas em sistemas planetários com anéis que participaram na semana passada da Reunião Anual da Sociedade Astronômica Americana ─seção sobre Ciências Planetárias ─ em Fajardo, Porto Rico, onde Verbiscer e colegas apresentaram sua descoberta, consideram a explanação convincente. “Ver para crer, e não resta nenhuma dúvida, quando se observam as fotos de que esse anel gorducho esteja realmente lá”, observa Mark Showalter, astrônomo planetário do Instituto SETI, em Mountain View, California. “A detecção foi perfeita.”

Linda Spilker, especialista em anéis planetários do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena, Califórnia, acredita que a combinação entre os dispositivos de imageamento do Spitzer e a modelagem numérica de como seria o anel é convincente. Como cientista vice-líder do projeto para a exploração de Saturno com a sonda Cassini, Spilker avalia que não é de surpreender que a Cassini, equipada com um analisador de poeira cósmica, não tenha detectado o anel difuso durante seu encontro com Phoebe, em 2004. Ela considera que o anel “não é um conjunto completo de partículas”, destacando que seria fácil atravessá-lo, sem que fosse notado.

No artigo, os autores especulam que impactos meteóricos na superfície escura e fortemente craterada de Phoebe liberaram as partículas que formam o anel. Essa afirmativa pode explicar a superfície com duas tonalidades de Iapetus, uma lua de Saturno interna à órbita de Phoebe. Partículas menores do anel criado por Phoebe podem ter migrado para dentro, onde finalmente foram varridas por Iapetus, depositando em sua face dianteira, uma película de material escuro ─ uma previsão criticada durante décadas, mas que concorda com as observações. A presença do anel de destroços significa que esse processo está em andamento.

Anéis fracos como esse criado por Phoebe são relativamente comuns, embora seja difícil detectá-los, porque a maioria dos pequenos satélites está sujeita a impactos que podem levantar poeira e destroços. Anéis semelhantes formados por poeira de luas foram encontrados em outros locais do Sistema Solar. “Este é um fenômeno bastante comum, só que nunca tinha sido observado na escala do anel de Phoebe”, avalia Showalter. Spilker observa que “sempre que um a lua é encontrada e houver bombardeio de micrometeoritos, haverá uma fonte de poeira, e é bem possível que a poeira possa se expandir e formar um anel”.

O grupo de Verbiscer teve muita sorte de poder fazer a pesquisa perto de Phoebe: em maio, a espaçonave Spitzer teve uma perda do liquido de refrigeração criogênica, exatamente três meses depois de a investigação de Phoebe ter sido feita. Na nova condição “mais aquecida” do telescópio (mas ainda bem abaixo de -200º C), vários instrumentos do Spitzer não funcionaram com a sensibilidade total, incluindo o escâner infravermelho de 24 mícrons do Fotômetro de Imageamento Multibanda que foi usado para detectar o novo anel. Esse desvio da missão significa que as observações posteriores terão de ser conduzidas com outros instrumentos ou espaçonaves, provavelmente não tão bem preparadas para a tarefa.

O pedido de tempo para observação de anéis eventuais com o Spitzer foi submetido há vários anos, mas não teve prioridade alta, observa Verbiscer ─ talvez porque fosse “completamente especulativo” sair por aí procurando um provável anel.

“Só é possível observar com o Spitzer de seis meses em seis meses, e em cada período há uma janela de observação de cerca de 20 dias”, revela a especialista em planetas. “Nós quase perdemos o trem durante aquelas janelas de observação, e isso realmente aconteceu na última janela para Saturno, enquanto o telescópio ainda dispunha de refrigeração criogênica”.

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Brasil constrói primeiro laboratório para estudar o Universo

em quarta-feira, 14 de outubro de 2009

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O Brasil está prestes a ter o seu primeiro laboratório voltado para o estudo da origem e desenvolvimento do Universo. A inauguração está prevista para acontecer em 2010 no Observatório de Abrahão de Moraes, em Valinhos, na região metropolitana de Campinas (SP).

O projeto é vinculado ao Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). As pesquisas devem avançar no campo da busca pela vida fora da Terra, exoplanetas e exoluas, além de possíveis locais habitáveis no Sistema Solar. Para tanto, diversas disciplinas estarão envolvidas como astrononomia, biologia molecular, química, meteorologia, geofísica e geologia.

A grande novidade será a instalação da primeira câmara de simulação de ambientes espaciais do hemisfério Sul que já está em construção no local. “Com a câmara, conseguiremos simular parâmetros de ambientes fora da Terra, como as condições do espaço ou de outros planetas", conta Douglas Galante, coordenador do projeto.

Será possível entender por exemplo, como um organismo vivo sobreviveria em Marte, recriando características fiéis do planeta dentro do laboratório, controlando variáveis como temperatura, pressão atmosférica e a radiação ultravioleta.

O objetivo do Brasil é disponibilizar o laboratório para pesquisas científicas nacionais e internacionais e assim contribuir para questões em torno da origem do Universo.


Foto: Em 1996, cientistas se depararam com essa estrutura miscroscópica encontrada em um meteorito proveniente de Marte e localizado na Antártida. Na ocasião pensou se tratar de algum tipo de microorganismo, mas estudos posteriores afastaram essa hipótese. Crédito: Nasa.

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domingo, 11 de outubro de 2009

Nasa anuncia sucesso ao espatifar sondas na Lua em busca de água

em domingo, 11 de outubro de 2009

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A Nasa (agência espacial norte-americana) anunciou sucesso ao espatifar duas sondas no polo Sul da Lua, cujo objetivo era encontrar água que estivesse escondida. Não houve, no entanto, as prometidas fotos ao vivo.

Primeiro, um casco vazio do foguete de lançamento da sonda desta missão, com peso de 2,2 toneladas, caiu no polo Sul da Lua às 8h31. Quatro minutos depois a sonda com câmera fotografou a primeira queda para, em seguida, dar o seu mergulho mortal.

A menor sonda tinha cinco câmeras e outros quatro instrumentos científicos, e a Nasa tinha anunciado transmissão ao vivo em seu site. Mas essas imagens não foram veiculadas.

Oficiais da agência disseram que têm certeza de que as duas sondas se espatifaram e que os equipamentos funcionaram, mas que as fotos foram perdidas.

As colisões intencionais tinham intenção de espalhar quilômetros de poeira lunar, segundo expectativa da Nasa --o objetivo era analisar a nuvem de poeira levantada, e procurar por vapor-d'água nela. Entretanto, embora a Nasa tenha alegado sucesso na empreitada, as imagens ainda não foram divulgadas. Uma das possibilidades levantadas por especialistas da agência é a de que as imagens precisam de clareamento, feito por intermédio de softwares de edição, para que sejam veiculadas

A sonda espacial é chamada LCROSS, abreviação em inglês para Satélite de Sensoriamento e Observação das Crateras Lunares.

Folha Online

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O Avanço da Astronomia no Brasil

em terça-feira, 6 de outubro de 2009

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A astronomia brasileira está conquistando um novo estágio em sua história. Isso fi cou claro na realização da Assembleia Geral da IAU no Rio de Janeiro, entre 3 e 14 de agosto passado. Na avaliação dos aproximadamente 2.500 cientistas participantes, o encontro foi um dos melhores dos últimos tempos.


A escolha das sedes das assembleias da IAU é definida especialmente pelo interesse da comunidade internacional pela atividade astronômica no país e pela competência dos anfitriões em organizar um evento tão complexo como esse. Ao longo de duas semanas foram realizados 31 congressos, sendo 19 deles com brasileiros em seus comitês científicos.

Essa participação não foi apenas por cortesia dos estrangeiros, pois a reputação de um congresso é avaliada pela estatura científica do comitê. A comunidade internacional já havia notado que nossa astronomia cresce a uma taxa acima de 10% ao ano em termos de publicações e formação de doutores desde 1970. Esse crescimento é ímpar no mundo. Além disso, o Brasil tem investido em projetos de grande porte, como os telescópios Gemini de 8 metros (no Havaí e Andes chilenos) e o Soar de 4 metros (nos Andes chilenos). Alguns de nossos astrônomos têm demonstrado competência na gestão desses projetos, como também em comissões internacionais que publicam revistas científicas e a própria IAU, onde temos a vice-presidência.

Para os pesquisadores e estudantes da área, o acesso a dados científicos nunca foi tão abundante. Além dos telescópios Gemini e Soar, compramos acesso temporário ao Telescópio Canadá-França-Havaí (CFHT, na sigla em inglês), de 3,6 metros, no Havaí; por troca de tempo com o telescópio Gemini temos acesso aos telescópios Keck de 10 metros e ao Subaru de 8 metros (ambos no Havaí). E, por troca de tempo com o Soar, temos acesso ao Telescópio Blanco de 4 metros (no Chile).

Os pesquisadores e estudantes de pós-graduação têm demonstrado habilidade no uso desses recursos. No Gemini e Soar, nossa comunidade publica o dobro de artigos científicos (por unidade de tempo disponível) que os parceiros de melhor performance. Isso encorajou o ministro de Ciência e Tecnologia a anunciar, durante o encontro, que a cota de acesso ao Gemini será duplicada em 2010 e que o governo está estudando a participaçãodo Brasil no telescópio de 42 metros (o Extremely Large Telescope) que a Europa planeja construir nos Andes chilenos. O capital viria dos trabalhos de construção civil por companhias brasileiras que já operam na região e pelo fornecimento de aço e alumínio.

Uma área muito dinâmica e com potencial de melhoria de nossos processos industriais é a fabricação de instrumentos de observação. Construir telescópios dá dinheiro, mas, como duram muito tempo, só poucas empresas no mundo se interessam por esse mercado. Os instrumentos, em contrapartida, podem ser renovados a cada poucos anos, dependendo do aparecimento de detectores de melhor performance, componentes ópticos de melhor transmissão de luz, computadores mais velozes ou de maior capacidade de memória e sistema de controle das oscilações atmosféricas como a óptica adaptativa.

Ainda este ano o Brasil vai colocar dois espectrógrafos de campo integral para funcionar no Soar (o SIFS e o BTFI). Um terceiro espectrógrafo, mono-objeto, mas de alta resolução espectral (Steles), irá para lá no próximo ano. Instrumentos desse porte são chamados de“classe mundial” e envolvem tecnologia de ponta em óptica, mecânica e controle. Além de permitir o aumento de qualidade e quantidade de dados em comparação aos equipamentos de geração anterior, eles são um excelente cartão de visita para os usuários estrangeiros, certificando nossa capacidade técnica.

Uma outra fonte importante de dados são os observatórios virtuais. Com o aumento da capacidade computacional e do poder de comunicação da Internet é possível oferecer as bases de dados já coletados por telescópios em solo e no espaço. Essa organização mundial se chama International Virtual Observatory Alliance (Ivoa), da qual o Brasil passou a fazer parte desde maio passado, através do Brazilian Virtual Observatory (Bravo). Qualquer internauta, ao acessar um observatório virtual, pode requisitar que o ponto do céu em que está interessado seja apresentado em diferentes janelas espectrais. Ou seja, os observatórios virtuais permitem uma visão multiespectral do céu, varrendo a faixa de raios gama, raios X, ultravioleta, visível, infravermelho e rádio. As oportunidades de descobertas são enormes.

A Assembleia no Rio de Janeiro tomou diversas decisões para implementar um plano de expansão da astronomia no mundo. Esse plano decenal (2010-20) prevê, além do progresso instrumental, um maior impacto no sistema educacional e inclusão social. Foi lançado o Portal para o Universo (http://www.portaltotheuniverse.org), que congrega todos os recursos em astronomia. O programa aumentará o número de centros de pesquisa em países não desenvolvidos, entre outros objetivos.

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Nasa precisa de Plutônio-238

em segunda-feira, 5 de outubro de 2009

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Aparentemente, a NASA precisa de uma coisinha chamada de plutônio-238 para por os seus foguetões do espaço profundo a rugir, mas este combustível está a esgotar-se e o congresso Americano precisam de cerca de 30 milhões de dólares para fazer mai

A NASA já não produz plutônio-238 desde a década de 1980, optando por pedi-lo à mãe Rússia. E porque eles usam até 5 quilos do material por ano, seriam necessários 8 anos de produção para começar a satisfazer de novo a procura. Mas os 30 milhões solicitados ao congresso é apenas um começo, porque o programa de produção de plutónio-238 poderá custar até 150 milhões.

Porque o espaço profundo é extremamente frio, alcançando o zero absoluto, (o zero absoluto, não é equivalente a 0º centígrados como muitos julgam, mas sim a zero Kelvin (0 K) que corresponde à temperatura de -273,15 °C) as naves espaciais precisam de um combustível que gere uma grande quantidade de calor, para que possam converter essa energia em electricidade. O plutônio-238 gera naturalmente uma grande quantidade de calor quando atravessa a desintegração radioactiva (desintegração de um núcleo através da emissão de energia em forma de radiação), por isso é muitas vezes o combustível da escolha para estas aventuras da NASA, como viagens a Saturno e mais além.

Semana Mundial do Espaço

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Estamos em plena Semana Mundial do Espaço.
Estabelecida pelas Nações Unidas, a semana do espaço é limitada por duas datas importantes: a 4 de Outubro de 1957 foi lançado o primeiro satélite artificial, Sputnik 1; a 10 de Outubro de 1967 foi assinado o Tratado Internacional que governa as atividades espaciais.


• A sincronização de eventos atrai a cobertura pelos meios de informação, que contribui para a educação do
público em relação à exploração do espaço.
• As datas que delimitam a Semana Mundial do Espaço comemoram acontecimentos marcantes da era espacial: no dia 4 de Outubro de 1957 foi lançado o Sputnik I, o primeiro satélite terrestre construído pelo homem. O Tratado de Exploração Pacífica do Espaço Exterior foi assinado pelos estados membros da ONU no 10 de Outubro de 1967.
Onde e como é celebrada a Semana Mundial do Espaço?
A Semana Mundial do Espaço é aberta à participação de todos. Ela é comemorada por agências governamentais, companhias, organizações sem fins lucrativos, professores e indivíduos.
Estes organizam eventos públicos, atividades escolares, ações de divulgação e páginas da Internet. Para obter informações sobre o que se passa no seu país, acesse ao sítio www.spaceweek.org. A Semana Mundial do Espaço é coordenada globalmente pela ONU com o apoio da Associação Internacional da Semana do Espaço (Spaceweek International Association). Em vários locais em todo o mundo, existem coordenadores nacionais. É possível consultar a lista de localidades e coordenadores, também no sítio www.spaceweek.org.

Como as Escolas podem participar?
A Semana M
undial do Espaço é a ocasião ideal para os professores recorrerem ao espaço como meio de estimular os estudantes para a matemática, ciência e outros assuntos. Para ajudar os professores nesta tarefa existe disponível, gratuitamente, no seguinte endereço www.spaceweek.org um Guia de Atividades para Professores (Teacher Activity Guide). Para encorajar a participação, a Associação Internacional da Semana do Espaço atribui prêmios a professores e estudantes, sendo que os vencedores galardoados numa gala global.

O que cada um pode fazer?
Todos são
convidados a:
• Organizar um evento durante a Semana Mundial do Espaço;
• Ajudar a coordenar a Semana Mundial do Espaço no seu país, região ou cidade. Os coordenadores convidam organizações a realizar eventos e relatam o
que está planejado;
• Solicitar aos professores para usar, durante a Semana Mundial do Espaço, o espaço como forma de estimular as crianças para a aprendizagem.
• Por favor complete o formulário "Eu Quero Ajudar" ("I Want to Help") em www.spaceweek.org, ou contate o seu coordenador nacional. Existe uma lista de coordenadores em www.spaceweek.org/locations. Obrigado pelo seu interesse na Semana Mundial do Espaço!


Sputnik

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Comemoramos no último dia 04 o lançamento do primeiro satélite artificial.
A 4 de Outubro de 1957, o “companheiro” foi lançado ao espaço.
O lançamento do Sputnik iniciou a Era Espacial!

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