sexta-feira, 27 de março de 2015

Via Láctea pode ser 50% maior do que se calculava

em sexta-feira, 27 de março de 2015

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O que se pensava serem discos de estrelas ao redor da galáxia podem ser ondulações. [Imagem: Yan Xu et al. - 10.1088/0004-637X/801/2/105]

Corrugada


A Via Láctea pode ser pelo menos 50% maior do que se estimava até agora.

Isto porque o disco galáctico parece ter contornos na forma de várias ondas concêntricas.

A conclusão é de uma equipe internacional que utilizou dados astronômicos coletados pelo projeto SDSS (Sloan Digital Sky Survey), responsável pela elaboração da maior imagem já feita do Universo.

"Em essência, o que descobrimos é que o disco da Via Láctea não é simplesmente um disco de estrelas em uma superfície plana - ele é ondulado," explica o professor Heidi Newberg, do Instituto Politécnico Rensselaer, nos Estados Unidos.

"Como [essas ondas] se irradiam a partir do Sol, nós vemos pelo menos quatro ondulações no disco da Via Láctea. Embora só possamos olhar para uma parte da galáxia com esses dados, assumimos que este padrão será encontrado em todo o disco," acrescenta.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Observação em Frente ao Paliteiro da UFMS

em segunda-feira, 23 de março de 2015

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terça-feira, 17 de março de 2015

Por que a Lua está se afastando da Terra?

em terça-feira, 17 de março de 2015

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Com informações da BBC - 17/03/2015

Afastamento da Lua

Há várias teorias tentando explicar a origem
da Lua, mas nenhuma delas convence a
todos os pesquisadores.[Imagem: Cosmic Collisions
Space Show/Rose Center for Earth and Space/AMNH]

Você certamente não percebe, mas a Lua está se afastando de nós.

Nosso satélite está atualmente 18 vezes mais longe do que quando se formou, há 4,5 bilhões de anos, afastando-se da Terra a uma velocidade de 3,78 centímetros por ano.

Segundo a astrônoma Britt Scharringhausen, a razão para o aumento da distância é que a Lua levanta marés na Terra. Como o lado da Terra voltado para a Lua fica mais perto, ele sente um puxão gravitacional mais forte do que o centro da Terra. Do mesmo modo, a face oposta da Terra - que não está virada para a Lua - sente menos a gravidade da Lua do que o centro da Terra.

Este efeito "estica" um pouco a Terra, tornando-a levemente oblonga - são os chamados "bojos de maré". O corpo sólido real da Terra é distorcido de alguns poucos centímetros, embora o efeito mais notável sejam as marés levantadas sobre o oceano.

Como toda massa exerce uma força gravitacional, os bojos de maré sobre a Terra exercem uma força gravitacional sobre a Lua. Como a Terra gira mais rápido (uma vez a cada 24 horas) do que a Lua (uma vez a cada 27,3 dias), os bojos de maré têm como efeito "acelerar" a Lua, o que a faz afastar-se.

Ainda que outras explicações concentrem-se na redução da velocidade da Terra, o efeito líquido é uma alteração da velocidade relativa entre a Terra e seu satélite que tem como resultado o afastamento da Lua - quando algo que está em órbita de outro corpo acelera, essa aceleração o empurra para fora.

segunda-feira, 16 de março de 2015

NASA lança software que ajuda leigo a identificar asteroides

em segunda-feira, 16 de março de 2015

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Asteroide: novo software da NASA é capaz de identificar asteroides em fotos do céu feitas por astrônomos amadores. (NASA/JPL-Caltech)
Um novo software criado pela NASA promete transformar qualquer pessoa em um caçador de asteroide. Batizada de Asteroid Data Hunter (ADH), a novidade foi anunciada ontem.

Basicamente, o que o ADH faz é comparar várias fotos tiradas de uma mesma parte do céu. O software localiza possíveis asteroides identificando pontos que mudem de posição nas diferentes imagens e não tenham sido nunca antes catalogados.

Disponível para download gratuito, o ADH é compatível com desktops e laptops e consegue analisar fotos feitas por astrônomos amadores. O software é fruto de uma parceria da NASA com a empresa americana Planetary Resources.

A ideia é que asteroides descobertos com a ajuda do ADH sejam catalogados pelo Minor Planet Center, órgão ligado à universidade de Harvard.

A expectativa dos cientistas é que o número de asteroides identificados por astrônomos amadores aumente com a nova ferramenta.

"Este aumento no conhecimento vai ajudar a avaliar de forma mais rápida quais asteroides são potenciais ameaças", afirmou o presidente da Planetary Resources Chris Lewicki em nota divulgada no site da NASA.

Fonte: EXAME Tecnologia

quarta-feira, 11 de março de 2015

Marte: O planeta que já foi vermelho e azul

em quarta-feira, 11 de março de 2015

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Com informações do ESO

Esta concepção artística mostra como
Marte poderia ter sido quando ainda
tinha um oceano. [Imagem: ESO/M. Kornmesser/N. Risinger]

Oceano que evaporou


Um oceano primitivo em Marte continha mais água do que o Oceano Ártico na Terra e cobria uma porção da superfície do planeta maior do que a coberta pelo Oceano Atlântico terrestre.

Uma equipe internacional de astrônomos monitorou a atmosfera do planeta e mapeou as propriedades da água em diversas regiões da atmosfera de Marte durante um período de seis anos.

Segundo a equipe, há cerca de quatro bilhões de anos, o planeta Marte devia ter água suficiente para cobrir toda a sua superfície com uma camada líquida de cerca de 140 metros de profundidade, mas o mais provável é que o líquido tenha-se juntado para formar um oceano que ocuparia quase metade do hemisfério norte de Marte, onde algumas regiões teriam atingido uma profundidade de mais de 1,6 quilômetro.

"Nosso estudo nos dá uma estimativa robusta da quantidade de água que Marte teve no passado, através da determinação da quantidade de água que se perdeu no espaço," explicou Geronimo Villanueva, cientista do Centro Goddard da NASA.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Sinais de matéria escura dentro da Via Láctea

em segunda-feira, 2 de março de 2015

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Com informações da Agência Fapesp - 10/02/2015

Astrofísicos compararam o perfil gravitacional da porção central da galáxia com aquele que a mesma região teria se fosse composta apenas por matéria comum.[Imagem: A. Fujii/Nasa]
Uma "prova robusta" da existência de matéria escura na região compreendida entre o Sistema Solar e o centro da Via Láctea.

Isto é o que afirma ter conseguido o pesquisador italiano Fabio Iocco, atualmente trabalhando no Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

"Obtivemos essa evidência medindo a rotação de nossa galáxia com grande precisão. Por meio da rotação, calculamos sua atração gravitacional. E, a partir da atração gravitacional, chegamos à massa. A massa calculada é maior do que aquela constituída apenas pela matéria luminosa (estrelas e gás). A diferença de massas indica a existência de outro componente material na região, a chamada matéria escura," explicou Iocco.
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