Até hoje os cientistas não sabem ao certo qual a origem dos gigantescos anéis, mas algumas teorias tentam explicar o surgimento deles. A principal aponta que os anelões, descobertos em 1610 pelo italiano Galileu Gali
lei (1564-1642), seriam restos de uma lua de Saturno, destruída após a colisão com outro corpo celeste, ou pedaços de um cometa que se aproximou do planeta e fragmentou-se antes de atingi-lo. Se o evento inicial ainda é um mistério, o processo de formação dos anéis já é mais conhecido. Seja como for, desde que foram avistados pela primeira vez, eles atraem a atenção da comunidade científica por sua beleza e peculiaridade, que confere a Saturno um perfil único no sistema solar. Embora Júpiter, Urano e Netuno também tenham anéis, eles são menos numerosos e bem mais tênues do que os de Saturno, o astro das “bijuterias” siderais.ORIGEM NEBULOSA
Anelões podem ser fragmentos de uma lua ou de um corpo celeste intruso
Há milhões de anos, um imenso corpo celeste de cerca de 200 quilômetros de diâmetro se fragmentou nos arredores de Saturno. Acredita-se que tenha sido uma lua do próprio planeta – destruída após chocar-se com outro astro qualquer – ou um cometa que se despedaçou ao aproximar-se de Saturno.
Ocorre que, em torno dos planetas, há uma “fronteira” conhecida como limite de Roche, que é a distância máxima que um astro pode se aproximar de um planeta e manter-se intacto. Quando um corpo ultrapassa essa fronteira, ele se desintegra. Nossa Lua, por exemplo, só não racha por estar fora do limite de Roche da Terra.
A fragmentação se dá por causa de um efeito secundário da força da gravidade, um fenômeno conhecido como força de maré – embora não seja forte o suficiente para atrair o corpo até a superfície, ela é capaz de estilhaçar cometas, asteroides e até estruturas maiores, como satélites.
Ao longo de milhares de anos, os fragmentos maiores teriam adquirido velocidades diferentes e continuado a se chocar entre si, gerando uma grande fragmentação que acabou ocupando todo espaço disponível ao redor.
Os estilhaços se agruparam em sete grandes anéis, batizados pelas letras D, C, B, A, F, G e E – do mais próximo (D, a 68 mil quilômetros do planeta) ao mais distante (E, a 180 mil quilômetros). Eles foram nomeados alfabeticamente pela ordem em que foram descobertos (A foi o primeiro) e subdividem-se em milhares de outros anéis mais finos.
A relativa estabilidade da órbita dos anéis se dá graças aos satélites de Saturno dos quais eles estão próximos e cuja força gravitacional ajuda a manter os anelões unidos. O planeta possui nada menos que 60 luas conhecidas.
Os anéis são separados por espaços. É o caso da Divisão de Cassini, um buracão de 4,7 mil quilômetros de largura entre os anéis B e A, assim nomeado em homenagem a seu descobridor, o astrônomo francês Jean Dominique Cassini (1625-1712). Acredita-se que o efeito gravitacional da lua Mimas é que mantenha essa lacuna entre os anéis.
Com o tempo – e em virtude das sucessivas colisões e da diferença de velocidade entre as partículas –, os anéis foram se moldando até chegar a uma inclinação próxima do zero, permanecendo em órbita na linha do “Equador” de Saturno.
Atualmente, os anéis são formados por fragmentos de poeira, rocha e gelo, cuja dimensão varia de um grão de areia ao tamanho de uma casa. Embora os anelões sejam imensos – o mais externo, por exemplo, tem cerca de 300 mil quilômetros de largura –, sua espessura não ultrapassa algumas centenas de metros.
PLANETA GASOSO
Confira a estrutura e algumas curiosidades de Saturno
- Sua atmosfera é composta sobretudo de hidrogênio misturado a pequenas quantidades de hélio e metano.
- A camada mais externa do planeta é constituída de hidrogênio gasoso.
- Há uma porção formada por hidrogênio líquido fundido a elevadas temperaturas. Em seguida vem uma camada de hidrogênio metálico. O núcleo é formado por uma densa “sopa gelada” de rocha, gelo e outros compostos como sulfeto e óxido de ferro.
- Sexto planeta a partir do Sol, Saturno é o segundo maior do sistema solar, com uma circunferência equatorial de 378,6 mil quilômetros (cerca de dez vezes a da Terra)
- Apesar de gigantesco, Saturno é o único planeta do sistema solar menos denso do que a água. Se fosse mergulhado em um oceano gigante, ele flutuaria!

A missão de reparos, oficialmente chamada STS-125, será a última viagem que um ônibus espacial fará com destino ao telescópio. Durante as cinco EVAs - atividades extraveiculares - programadas, os astronautas deverão instalar dois novos instrumentos, reparar outros dois equipamentos inativos e realizar uma série de substituições de componentes que farão com que o telescópio continue em operação até 2014. Durante o conserto do telescópio, um verdadeiro batalhão de engenheiros localizados em diversos Estados americanos estará dando apoio aos astronautas em todas as fases da missão. As principais instruções e comandos, no entanto, partirão do GFSC, Centro Espacial Goddard, da Nasa, onde funciona o Centro de Controle e Operações do Telescópio. Dali partirão os comandos diretamente ligados ao observatório, que permitirão que o equipamento receba as manutenções em pleno espaço.


















Para identificarmos no céu essas estrelas, a primeira coisa que devemos notar é que em nossa bandeira as estrelas aparecem invertidas (espelhadas) em relação à disposição que as vemos no céu. Isso porque segundo a lei No 5.700, de 1 de setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos nacionais, as estrelas na Bandeira Brasileira, devem ser consideradas como vistas por um observador "situado fora da esfera celeste".



Ao contrário do que muitos pensam, Alfa da Virgem, ou Spica, aquela estrela que aparece solitária sobre a faixa "Ordem e Progresso", não representa o Distrito Federal. Spica, que no céu se encontra bem ao norte, representa o estado do Pará. O Distrito Federal é representado pela Sigma do Octante, a menos brilhante de todas as estrelas da nossa bandeira. Essa estrela é tão pouco brilhante que está próxima ao limite de visualização a olho nu.
