sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Anãs marrons podem ter planetas rochosos

em sexta-feira, 30 de novembro de 2012

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Astrônomos descobriram pela primeira vez que a região exterior de um disco de poeira em torno de uma anã marrom, contém grãos sólidos com tamanhos da ordem de milímetros, comparáveis aos encontrados em discos mais densos situados em torno de estrelas recém nascidas.

© ESO (ilustração do disco de gás e poeira em torno de anã marrom)

Esta descoberta surpreendente desafia as teorias de formação dos planetas rochosos do tipo terrestre e sugere que os planetas rochosos podem ser ainda mais comuns no Universo.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Tempestades em redemoinho são vistas por sonda da Nasa em Saturno

em quinta-feira, 29 de novembro de 2012

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A sonda espacial Cassini, da Nasa, registrou nuvens de tempestade em redemoinho no polo norte de Saturno. As imagens foram captadas por uma lente grande angular e outra estreita nesta terça-feira (27), a uma distância de cerca de 400 mil quilômetros do planeta dos anéis.

Esse fenômeno é parecido com o que a Cassini já encontrou no polo sul de Saturno, há seis anos.

A sonda já tinha visto tempestades no extremo norte do planeta, mas apenas por meio de raios infravermelhos, e não em luz visível, pois a região estava em total escuridão. Com a mudança das estações, o Sol começou a iluminar o local e foi possível fazer as fotos.

Tempestade no norte de Saturno foi vista com lente estreita (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)

A missão Cassini-Huygens é um projeto de cooperação entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI). As duas câmeras a bordo da sonda foram projetadas, desenvolvidas e montadas no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, na Califórnia. A equipe que trabalha com as imagens fica no Instituto de Ciência Espacial em Boulder, no Colorado.

Redemoinho no planeta foi registrado com grande angular (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)

Fonte: Notícias

Maior buraco negro já encontrado engoliria Sistema Solar

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O horizonte de eventos do super buraco negro, mostrado nesta ilustração, teria um diâmetro 11 vezes maior do que a órbita de Netuno.[Imagem: D. Benningfield/K. Gebhardt/StarDate]

Galáxia-buraco negro

Galáxias possuem buracos negros em seus centros que até agora se acreditava terem dimensões proporcionais ao tamanho da galáxia.

As medições indicam que os buracos negros centrais têm em média 0,1% da massa de sua galáxia.

Mas nada menos do que 14% de toda a massa da galáxia NGC 1277 está em seu buraco negro - ele é 140 vezes maior do que o esperado.

Isso torna este o maior buraco negro já observado até agora, e torna a NGC 1277 a mais estranha galáxia já vista, quase uma "galáxia buraco negro".

Buracos negros supermassivos só haviam sido observados em galáxias muito grandes, do tipo elípticas. Mas a NGC 1277 é lenticular e bastante pequena. De onde veio tanta massa para formar esse super devorador de matéria é uma incógnita.



Universo maior que as teorias

Como esperado, a descoberta deverá mudar as teorias sobre a formação e a evolução tanto das galáxias quanto dos buracos negros.

"No momento existem três mecanismos completamente diferentes que tentam explicar a conexão entre a massa do buraco negro e as propriedades das galáxias. Nós não entendemos ainda o suficiente para saber qual dessas teorias é a melhor," disse Remco Van den Bosch, do Instituto Max Planck, na Alemanha.

As teorias indicam que os buracos negros supermaciços desenvolvem-se no centro das galáxias gigantes engolindo massa do bojo, a parte central da galáxia. Mas a NGC 1277 não tem massa suficiente para sustentar esse mecanismo.

Esta fotografia da NGC 1277 foi tirada pelo Telescópio Espacial Hubble. Seu buraco negro concentra 14% de sua massa total e 59% da massa de seu bojo central. [Imagem: NASA/ESA/Andrew C. Fabian]

Bosch e seus colegas fizeram o estudo usando o Telescópio Hobby-Eberly, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

Com base no seu movimento, os astrônomos calculam que o buraco negro gigante possui uma massa 17 bilhões de vezes a massa do Sol, com uma margem de erro de 3 bilhões para mais ou para menos.

Ele é tão grande que, se fosse posto na posição do Sol, ocuparia quase todo o Sistema Solar. Seu horizonte de eventos seria 11 vezes maior do que a órbita de Netuno.

Bibliografia:

An over-massive black hole in the compact lenticular galaxy NGC 1277
Remco C. E. van den Bosch, Karl Gebhardt, Kayhan Gültekin, Glenn van de Ven, Arjen van der Wel, Jonelle L. Walsh
Nature
Vol.: 491, 729-731
DOI: 10.1038/nature11592




segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Rússia e ESA prontas a assinar acordo sobre projeto ExoMars

em segunda-feira, 26 de novembro de 2012

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© Colagem: Voz da Rússia


A Rússia e a Agência Espacial Europeia (ESA) assinarão até o fim do ano um acordo sobre a exploração conjunta do Planeta Vermelho, comunicou o chefe da Agência Espacial da Rússia (Roskosmos), Vladimir Popovkin, que na próxima semana terá um encontro com o dirigente da ESA, Jean-Jacques Dordain, para discutir os pormenores definitivos do projeto ExoMars.

sábado, 24 de novembro de 2012

Velocidade de dobra além da ficção

em sábado, 24 de novembro de 2012

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No século XX o desenvolvimento cientifico e tecnológico deu base ao florescimento de uma era de ouro na ficção cientifica.  Quando a Apolo 11 mostrou ser possível chegar em outro mundo no espaço, a possibilidade de chegar a outros planetas parecia mais próxima do que nunca, Marte com certeza seria colonizado.



Com o desenvolvimento da engenharia aeroespacial e estudos espacias percebemos que viajar no espaço pode ser um pouco mais perigoso do que pensávamos, meteoritos perigosos, radiação mortal, descalcificação óssea, dilatação do tempo, etc.

"Usar propulsão de foguete para viajar pela galáxia com aproximadamente a velocidade da luz não é fisicamente possível prático, nem hoje nem nunca!" disse Lawrence M. Krauss em seu livro A Física de Jornada nas Estrelas.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Descoberto planeta 13 vezes maior que Júpiter

em quarta-feira, 21 de novembro de 2012

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Uma imagem rara foi obtida de um exoplaneta, denominado de Kappa Andromedae b.

© NAOJ (imagem em infravermelho do sistema Kappa Andromedae)


O exoplaneta possui 13 vezes mais massa do que Júpiter e, consequentemente, seria muito maior do que qualquer outro planeta do nosso sistema solar.

O exoplaneta gasoso, classificado como "super Júpiter", orbita em torno da estrela Kappa Andromedae a 170 anos-luz da Terra. A estrela Kappa Andromedae é relativamente jovem, provavelmente com 30 milhões de anos de idade, e tem uma massa 2,5 vezes a do Sol. Atualmente, existem mais de 850 planetas conhecidos fora do sistema solar, mesmo que possam existir bilhões de astros solitários na nossa galáxia. Dos que são conhecidos, porém, apenas uma pequena fração (30 planetas) foi diretamente fotografada.

A foto do planeta foi registrada através do telescópio japonês Subaru, no Havaí, por Joseph Carson, do Instituto de Astronomia da Faculdade de Charleston e Instituto Max Planck de Astronomia, na Alemanha. A deteção de um exoplaneta se baseia em métodos indiretos, porque as estrelas são muito mais brilhantes do que seus planetas (por um fator igual ou superior a 1 bilhão), e se forem utilizadas técnicas observacionais tradicionais, o planeta será ocultado pelo brilho de sua estrela. Outro desafio é que a órbita em torno da estrela Kappa Andromedae é de 55 UA (55 vezes a distância média da Terra do Sol), é apenas um pouco maior que a órbita de Netuno ao redor do Sol (30 UA). Portanto, é muito difícil fotografar planetas extrassolares.

Neste caso, os astrônomos conseguiram eclipsar a luz extremamente clara da estrela e, através de luz infravermelha, avistaram o planeta com a ajuda de um software.

Especialistas acreditam que o planeta é formado de um disco protoplanetário de gás e poeira, que são coletados em volta das estrelas logo após suas formações.

Fonte: National Astronomical Observatory of Japan

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

NASA vai construir Estação Espacial Lunar

em segunda-feira, 19 de novembro de 2012

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Nave Orion no ponto EML-2. A estação lunar deverá usar laboratórios similares aos da Estação Espacial Internacional e poderá ser usada para controlar robôs na superfície da Lua.[Imagem: Lockheed Martin]

Estação Espacial Lunar


Com a eleição de Barack Obama para um segundo mandato, aumentaram os rumores de que a NASA construirá uma Estação Espacial Lunar.

O posto espacial deverá ficar a 60.000 quilômetros além da Lua, com vista para o lado do satélite que não é visto da Terra - literalmente, onde nenhum humano jamais foi antes.

A estação deverá ficar em um ponto conhecido como Ponto de Lagrange Terra-Lua 2, ou EML-2.

Este é um dos pontos onde a gravidade da Terra e da Lua se equilibram, permitindo que uma estação espacial "flutue" sobre a Lua sem gastar combustível.

Esse espaçoporto poderá ser importante em missões tripuladas de exploração de um asteroide ou de Marte - ambas listadas por Obama em suas prioridades para a NASA.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O retorno do planeta de Sauron

em segunda-feira, 12 de novembro de 2012

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Fomalhaut, a estrela mais brilhante da constelação Piscis Australis, ou Peixe do Sul (e por isto conhecida também como α PsA), também é conhecida como “olho de Sauron”, pelo formato da nebulosa que parece ter saído de um filme de Peter Jackson. Ela se encontra a cerca de 25 anos-luz do sol, e é a 18ª estrela mais brilhante no céu noturno.

Em 2008, foi anunciada a descoberta de um planeta orbitando Fomalhaut, o primeiro exoplaneta a ser observado diretamente, e não por causa de um eclipse da estrela principal ou de um balanço gravitacional. Ele foi identificado pela primeira vez na foto acima, feita pelo telescópio espacial Hubble.

Como a estrela é chamada Fomalhaut, o nome do planeta é “Fomalhaut b”. Para fazer esta foto, o Hubble usou uma barra de ocultação, uma pecinha de metal que bloqueia a parte mais brilhante da imagem da estrela. A parte escurecida no centro da imagem é a posição da estrela.

O planeta foi confirmado em duas outras fotos, uma de 2004 e uma de 2006. A partir de então, algumas de suas características foram deduzidas.

Estrelas velhas esculpem nebulosa planetária

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Astrônomos utilizaram o Very Large Telescope (VLT) do ESO para descobrir um par de estrelas que orbitam em torno uma da outra no centro de um dos mais fantásticos exemplos de nebulosas planetárias.

© ESO (nebulosa planetária Fleming 1)

O novo resultado confirma uma teoria há muito debatida sobre o que controla a aparência espetacular e simétrica do material que é lançado no espaço. Os resultados serão publicados em 9 de novembro de 2012 na revista Science.

As nebulosas planetárias são conchas brilhantes de gás que se situam em volta de anãs brancas - estrelas do tipo do Sol nas fases finais das suas vidas. Fleming 1 é um belo exemplo de tais objetos, apresentando jatos extraordinariamente simétricos, entrelaçados em padrões curvos e nodosos. Está situada na constelação austral do Centauro e foi descoberta há cerca de um século atrás por Williamina Fleming, uma antiga governanta contratada pelo Observatório de Havard, depois de ter mostrado aptidão para a astronomia.

Os astrônomos debatem há muito tempo como é que estes jatos simétricos podem ser criados, sem nunca chegar a um consenso. Agora, uma equipe de investigação liderada por Henri Boffin (ESO, Chile) combinou observações de Fleming 1 do Very Large Telescope com modelos de computador existentes, para explicar pela primeira vez em pormenor como é que estes estranhos jatos se formam.

"Influências escondidas" podem existir além do espaço-tempo

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Pode não se tratar apenas de uma teoria mais fundamental, "por baixo" da Relatividade e da Mecânica Quântica, mas de uma outra realidade, "por baixo" da realidade do nosso próprio Universo.[Imagem: Yasdani Group/Princeton]

Metafísica


Físicos estão propondo um experimento que pode nos obrigar a fazer uma escolha entre explicações radicais para descrever a natureza e o comportamento do Universo.

Explicações muito mais radicais do que a recentemente demonstrada natureza fundamental das partículas quânticas.

Se o resultado do experimento der um cabalístico 7, então o Universo segue as leis da relatividade de Einstein, tudo se move suavemente e a velocidade da luz continuará sendo o limite universal de velocidade - tudo continuará bem familiar.

Mas se o resultado superar o 7 - para ser mais exato, se ele chegar a 7,3 - então não apenas os físicos, mas também os filósofos terão que fazer uma convenção mundial para tentar traçar parâmetros para uma forma totalmente nova de pensar o mundo - e superar a velocidade da luz passaria a ser algo trivial.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Astrônomos encontram superterra em região habitável

em sexta-feira, 9 de novembro de 2012

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Os cientistas acreditam que o planeta gira em torno de seu próprio eixo, o que gera o efeito de dia e noite. [Imagem: PHL/UPR Arecibo]

Superterra


Uma equipe de astrônomos de vários países encontrou uma "superterra", um planeta que pode ter um clima parecido com o da Terra e com potencial para ser habitado, a apenas 42 anos-luz de distância.

O planeta orbita em volta da estrela HD 40307. Anteriormente, sabia-se que três planetas orbitavam em volta desta estrela, todos eles próximos demais para permitir a existência de água.

Mas outros três planetas foram encontrados em volta da HD 40307, entre eles a "superterra", que tem sete vezes a massa da Terra e está localizada na área habitável do sistema, onde a água líquida pode existir.

Esta última descoberta se junta aos mais de 800 exoplanetas (planetas de fora do Sistema Solar) já conhecidos pelos cientistas.

E parece ser apenas uma questão de tempo para os astrônomos finalmente encontrarem a chamada "Terra 2.0", um planeta rochoso com atmosfera e orbitando uma estrela parecida com o Sol, localizado em uma zona habitável.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

My Solar System – Simulador de sistemas solares

em quinta-feira, 8 de novembro de 2012

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O site PhET possui um interessante simulador de sistema solares e órbitas. Utilizando equações matemáticas eles conseguem criar de forma realista o ambiente espacial.

É um simulador divertido que possui alguns casos especiais pré-programados de interação de corpos como estrelas binarias, slingshot, comentas trojanos entre outros.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Cientistas querem testar se vivemos em uma Matrix

em terça-feira, 6 de novembro de 2012

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Com informações da New Scientist - 06/11/2012

Será que nós próprios não poderíamos estar vivendo dentro de uma simulação do tipo Matrix?[Imagem: Sourceforge/EffecTV]

A arte que imita a vida


Todos os fãs da trilogia Matrix sempre se questionaram se seria realmente possível que fôssemos uma espécie de "agentes de software" da vida real.

Ou se o que chamamos de "vida real" não seria de fato uma "vida virtual" fundada em uma outra realidade à qual não temos acesso direto.

Agora esta questão está sendo levada a sério pelos cientistas, que estão propondo um teste para sabermos se estamos ou não vivendo em uma simulação computadorizada.

A ideia, proposta por uma equipe da Universidade de Bonn, na Alemanha, parece ir bem mais longe do que outro conceito mais em voga, de que nosso Universo pode ser um gigantesco holograma.

Segundo eles, mesmo nossos deuses-programadores devem ter à disposição uma capacidade de processamento limitada e, sobretudo, devem cometer erros de programação.

E essas imperfeições devem criar erros na simulação que nós podemos ser capazes de detectar.

Curiosity não encontra metano em Marte

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Demonstração do funcionamento do equipamento que não encontrou metano em Marte - O Curiosity possui 10 instrumentos voltados para a busca de sinais de vida microbiana no planeta.[Imagem: NASA/JPL-Caltech]

Sinais de vida


A primeira tentativa de rastrear o gás metano em Marte terminou em decepção.

Embora possa ser produzido por fontes abióticas, o metano na Terra é produzido primariamente por fontes biológicas.

Em 2009, a NASA anunciou com estardalhaço a descoberta de metano em Marte, com medições feitas a partir de telescópios terrestres.

Isso gerou grande expectativa pelas medições a serem realizadas pelo robô Curiosity, que levou a bordo equipamentos de última geração para detectar traços de elementos com concentrações tão baixas quanto 1 parte por bilhão (ppb).

As simulações indicavam que o instrumento SAM (Sample Analysis at Mars) deveria encontrar metano em concentrações entre 20 ppb e 35 ppb.

Mas, depois de fazer e refazer quatro análises de duas amostras, o resultado foi zero.

Metano zero


Devido às incertezas nas medições, os cientistas afirmam que os resultados indicam que o metano em Marte "pode existir entre 0 e 5 ppb, com 95% de certeza".

Mas mesmo esse limite superior (5 ppb) seria baixo demais para todas as hipóteses levantadas até agora envolvendo vida bacteriana.

"O metano claramente não é um gás abundante na região da Cratera Gale, se é que ele existe. Neste ponto da missão nós estávamos muito entusiasmados com a busca por metano," disse o cientista Chris Webster, durante uma conferência promovida pela NASA onde ninguém conseguiu disfarçar o desapontamento.

Mas os cientistas da missão afirmam que a questão ainda está em aberto, e que os resultados podem mudar com novas medições e, sobretudo, com o uso de outros equipamentos do Curiosity - o robô possui 10 instrumentos voltados para a busca de sinais de vida microbiana em Marte.


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