quarta-feira, 31 de outubro de 2012

No banco dos réus: Grande Nuvem de Magalhães

em quarta-feira, 31 de outubro de 2012

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Um das galáxias mais próximas à Via Láctea quase escapou com o roubo.

No entanto, novas simulações condenam a Grande Nuvem de Magalhães, galáxia satélite a nossa, de roubar estrelas de sua vizinha, a Pequena Nuvem de Magalhães.  E a evidência crucial veio de pesquisas que procuram objetos escuros na periferia da Via Láctea.

Os astrônomos têm acompanhado a Grande Nuvem de Magalhães caçando por evidências de enormes objetos de halo compacto, ou MACHOs. MACHOs foram pensados ​​para ser objetos fracos, aproximadamente a massa de uma estrela, mas sua natureza exata era desconhecida. Várias pesquisas procuraram MACHOs, a fim de descobrir se eles poderiam ser um importante componente de matéria escura, o material invisível que segura as galáxias juntas.

Para que os MACHOs sejam compostos de matéria escura, eles devem ser tão fracos que não podem ser detectados diretamente. Em vez disso, os astrônomos olharam para um fenômeno conhecido como microlente. Durante um evento de microlentes, um objecto próximo passa em frente a uma estrela mais distante. A gravidade do mais próximo curva o espaço-tempo dando o efeito de lente, ampliando-a e fazendo-a iluminar.

Ao estudar a Grande Nuvem de Magalhães, os astrônomos esperavam ver MACHOs dentro da Via Láctea pelas lentes de estrelas distantes da galáxia satélite. O número de eventos por micro lentes observados por várias equipes foi menor do que o necessário para explicar a matéria escura, mas muito maior do que a esperada pela população conhecida de estrelas na Via Láctea. Isso deixou os eventos observados como um quebra-cabeça e a existência de MACHOs como objetos exóticos uma possibilidade.

Os astrônomos disseram que a explicação mais provável para estes eventos foi uma sequência inédita de estrelas roubadas a partir da Pequena Nuvem de Magalhães (PNM) pela Grande Nuvem de Magalhães (GNM) durante uma colisão galáctica. Pensa-se que a massa das estrelas de primeiro plano provoque o efeito de lente gravitacional das estrelas roubadas.

"Em vez dos objectos de halo compacto, uma corrente de estrelas removidas da PNM é responsável pelos eventos de microlente. Podemos dizer que descobrimos um crime de proporções galácticas," afirma Avi Loeb do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica.

"Ao reconstruir a cena, descobrimos que a GNM e a PNM colidiram violentamente há centenas de milhões de anos atrás. Foi aí que a GNM retirou as estrelas," afirma Loeb.

Os investigadores estão agora à procura de mais provas destas estrelas roubadas numa ponte de gás que liga as Nuvens de Magalhães. O estudo foi publicado online na revista Monthly Notices da Sociedade Astronómica Real.


fonte: Center for Astrophysics
Astronomia On-line



Astrônomos calculam velocidade do Sistema Solar

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Os astrônomos refizeram os cálculos da massa da matéria escura, da velocidade e da órbita do Sistema Solar.[Imagem: NAOJ] 

Órbita do Sistema Solar

Há poucos dias, astrônomos aumentaram a precisão da constante de Hubble, que mede a taxa de expansão do Universo.

Agora, uma equipe de astrônomos japoneses fez novas medições de nossa própria galáxia, o que levou a um refinamento da massa da matéria escura presente na Via Láctea.

Eles chegaram a duas conclusões principais.

A primeira é que a distância do nosso Sistema Solar até o centro da galáxia é de 26,1 anos-luz - um ano-luz é uma medida de distância, que equivale a aproximadamente 9,5 trilhões de quilômetros.

A segunda conclusão é que a velocidade imposta ao Sistema Solar pela rotação da galáxia é de aproximadamente 240 km/s.

Isso significa que leva 200 milhões de anos para que o Sistema Solar complete uma "órbita" em torno do centro da galáxia.

Massa da matéria escura

O valor agora medido de 240 km/s é conhecido como V0.

O valor atualmente aceito para o V0 é de de 220 km/s, tendo sido estabelecido pela União Astronômica Internacional em 1986.

Em geral, a velocidade de rotação da galáxia é determinada pelo equilíbrio com a gravidade galáctica - assim, medir a rotação da galáxia equivale a medir a massa da galáxia.

Imagem da Via Láctea como ela fosse vista de cima, e a distribuição das 52 estrelas usadas nas medições. [Imagem: NAOJ]

Quando os dados da nova pesquisa foram usados para recalcular o valor de V0, os astrônomos verificaram que a massa de matéria escura na Via Láctea é 20% maior do que o valor aceito hoje.

Segundo os pesquisadores, esse valor tem impacto direto sobre os experimentos que vêm tentando, até agora sem sucesso, detectar partículas de matéria escura.

Mareki Honma e seus colegas do Observatório Nacional do Japão usaram o projeto VERA (VLBI Exploration of Radio Astrometry) para medir as distâncias precisas e o movimento de 50 objetos celestes para obter o ganho de precisão.




terça-feira, 30 de outubro de 2012

Clube de Astronomia Carl Sagan marca presença na palestra do primeiro astronauta brasileiro: Marcos Pontes

em terça-feira, 30 de outubro de 2012

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Nós, do Clube de Astronomia Carl Sagan, tivemos a oportunidade de participar da palestra que finalizou a II FETEC MS, com ninguém menos que Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro.

Infelizmente não puderam comparecer todos membros do Clube devido aos compromissos na Universidade.

(pedimos desculpas antecipadamente pelas fotos tremidas e tudo mais, )


De fato eu, Heloise, não esperava muito das palavras dele. Pensava que seria apenas mais uma palestra clichê e que tinha pegado uma chuva danada à toa só para estar ali.

Bem, eu me enganei, e feio.

O colóquio foi um misto da biografia dele somada a uma veia motivacional. E foi estonteante, na minha humilde opinião.

Hiparco, Pogson e as magnitudes

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Créditos da imagem: Babak Tafreshi/Dreamview.net (m: magnitude aparente, d: distância)

Certas definições, quando estabelecidas, são muito difíceis de serem alteradas. O conhecimento às vezes se acumula sobre conceitos que, na sua época, poderiam parecer corretos, mas que hoje tornam-se até contra-intuitivos. Essa inércia ocorre bastante em Astronomia, e os alunos geralmente sofrem para assimilar tudo isso.

Um exemplo bastante interessante é o caso da magnitude que, por definição, fornece uma escala de brilho de um dado objeto astronômico. Hiparco, brilhante astrônomo grego que viveu entre 190 e 120 a.C. desenvolveu (entre muitas outras coisas) um sistema de classificação dos objetos no céu. Para ele, a estrela mais brilhante que conseguia ver foi chamada de estrela de primeira grandeza (ou de primeira magnitude). Da mesma forma, a estrela mais fraca que seu olho conseguia enxergar foi chamada de estrela de sexta grandeza (ou sexta magnitude).

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Estudo identifica sistema de pulsar com órbita mais rápida já observada

em segunda-feira, 29 de outubro de 2012

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Um pulsar que viaja pelo espaço com uma estrela companheira, completando a órbita mais rápida já vista para esse tipo de sistema, foi detectado por uma equipe de astrônomos, que publicou o estudo na revista “Science” desta quinta-feira (25).

Um pulsar é uma estrela de nêutrons, um objeto compacto e muito denso, muitas vezes com grande rotação, formado durante a explosão de uma estrela massiva, ou supernova.

O pulsar desse estudo está localizado na constelação do Centauro e foi chamado de chamado PSR J1311-3430. Ele gira 390 vezes por segundo em torno de seu próprio eixo e tem uma estrela companheira que gira ao seu redor. A dupla faz uma órbita em torno de seu centro de massa comum em apenas 93 minutos. A velocidade do pulsar chega a 13 mil quilômetros por hora, e a da parceira é ainda maior: 2,8 milhões de quilômetros por hora.

Segundo os cientistas, liderados por Holger Pletsch, do Instituto Max Planck de Física Gravitacional, na Alemanha, esse é o mais curto período orbital conhecido de todos os pulsares que habitam sistemas binários – em que dois corpos giram em volta de um centro comum, ligados gravitacionalmente.

O calor emitido pelo pulsar (esq.) aquece e evapora a estrela companheira. A estrela de nêutrons é cercada por um forte campo magnético, em azul (Foto: Nasa/ESA/AEI/Milde Marketing Science Communication)

Maior complexo astronômico no Atacama revela imagens do projeto

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O maior projeto de astronomia terrestre via rádio do mundo, em construção pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) e parceiros internacionais – como o Brasil – no deserto do Atacama, no norte do Chile, teve novas imagens divulgadas nesta sexta-feira (26). A obra deve ser concluída em março de 2013.

Várias antenas de rádio foram instaladas nessa região árida do Planalto de Chajnator para compor o telescópio de última geração Alma (sigla de Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array), que deve estudar a radiação produzida por alguns dos objetos mais frios do Universo.

Conjunto de antenas de rádio forma telescópio Alma, instalado no deserto do Atacama (Foto: Jorge Saenz/AP)

Raio trator espacial prestes a se tornar realidade

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Apesar de conseguir puxar apenas micropartículas aqui embaixo, no espaço a força do raio trator pode ser suficiente para deslocar objetos de maior massa.[Imagem: Paramount]

Da ficção para a realidade

Um raio trator capaz de desviar um asteroide em rota de colisão com a Terra, capturar lixos espaciais, ou ajustar a órbita de satélites artificiais não é mais um sonho tão distante.

Presente há anos na ficção científica, aos poucos o conceito de um raio capaz de puxar materiais sem contato começou a ser testado nos laboratórios de nanotecnologia, já sendo uma realidade para as nanopartículas.

Embora a ficção tenha várias versões do aparato, para os físicos do mundo real um raio trator é uma onda de luz, visível ou não, capaz de puxar um objeto ao longo do feixe de luz até a sua origem - há também outro conceito, conhecido como raio trator gravitacional.

Agora, o avanço foi significativo o suficiente para chamar a atenção da NASA.

David Ruffner e David Grier, da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, conseguiram pela primeira vez construir um raio trator autêntico, que puxa as partículas sem depender de sua composição.

Os dois pesquisadores usaram um laser especial, que produz um tipo de luz chamada feixe de Bessel, no qual os fótons são disparados em anéis concêntricos.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Maior imagem astronômica já feita tem 84 milhões de estrelas

em quinta-feira, 25 de outubro de 2012

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Esta vista de campo largo da Via Láctea mostra o tamanho da nova imagem infravermelha do centro da Galáxia. Estes dados cobrem a região conhecida como o bojo da galáxia. A região coberta pelo novo catálogo está marcada com um retângulo.[Imagem: ESO/Nick Risinger] 

Vista infravermelha

Utilizando uma imagem enorme, de vários gigapixels, feita pelo telescópio de rastreio infravermelho VISTA, uma equipe internacional de astrônomos criou um catálogo de mais de 84 milhões de estrelas situadas nas partes centrais da Via Láctea.

Esta base de dados gigantesca contém dez vezes mais estrelas que estudos anteriores e representa uma enorme passo na compreensão da nossa Galáxia. Embora o efeito não possa ser visto na imagem, o resultado do trabalho é um mapa navegável, em que os astrônomos podem fazer zooms e "navegar" entre as estrelas.

O telescópio VISTA havia concluído recentemente um mapeamento de 200 mil galáxias.

"Ao observar em detalhe as miríades de estrelas que circundam o centro da Via Láctea, podemos aprender mais sobre a formação e evolução, não só da nossa galáxia, mas também das galáxias espirais de uma maneira geral," explica Roberto Saito (Pontificia Universidade Católica do Chile), autor principal deste estudo.

NASA começa a testar avião supersônico em túnel de vento

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Os testes serão realizados em vários túneis de vento, cada um com capacidade levar os modelos ao seu limite em diferentes aspectos. [Imagem: NASA] 

Modelos supersônicos

A NASA e a Boeing estão realizando uma série de testes com dois modelos de aviões supersônicos.

Os aviões estão sendo projetados para superar a barreira do som sem produzir o estrondo característico, conhecido como boom sônico.

Foram construídos dois modelos, que estão sendo testados em túneis de vento.

O primeiro deles, visto na foto, possui sensores destinados a avaliar as forças e as ondas geradas com o avião em diversas inclinações, laterais e frontais, e até de cabeça para baixo.

O segundo modelo, um pouco menor, possui sensores para detectar as pressões fora do corpo do avião, que resultam na onda de choque propriamente dita, que causa o estrondo.

Os testes serão realizados em vários túneis de vento, cada um com capacidade levar os modelos ao seu limite em diferentes aspectos.

Estrondo supersônico

Existem vários projetos de aviões supersônicos em andamento, mas nenhum deles receberá aprovação para voar sobre áreas continentais se o problema do boom sônico não for eliminado.

A explosão sônica produz uma onda de choque capaz não apenas de quebrar janelas, mas eventualmente de colocar estruturas metálicas em ressonância, com graves consequências.

Mas bastaria o susto da explosão sobre o motorista de um carro para produzir vítimas fatais em um acidente. É por isso que os engenheiros trabalham tão arduamente na eliminação do problema.

Uma das razões do Concorde nunca ter-se tornado um sucesso de vendas é que ele só podia atingir a velocidade supersônica sobre o oceano, o que restringia suas operações a um número pequeno de rotas.




segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Superar a velocidade da luz é matematicamente possível

em segunda-feira, 22 de outubro de 2012

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Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/10/2012

Este gráfico mostra a relação entre três diferentes velocidades: v, u e U. "v" é velocidade de um segundo observador medida pelo primeiro observador; "u" é a velocidade de uma partícula em movimento medida pelo segundo observador; e "U" é a velocidade relativa da partícula do ponto de vista do primeiro observador.[Imagem: Hill/Cox]

Velocidade superluminal


Matematicamente - e, por enquanto, apenas matematicamente - é possível fazer com que a Teoria da Relatividade Especial de Einstein funcione além da velocidade da luz.

É o que demonstraram James Hill e Barry Cox, da Universidade de Adelaide, na Austrália.

Embora a teoria de Einstein afirme que nada possa se mover mais rápido do que a velocidade da luz, os dois matemáticos desenvolveram novas fórmulas que permitem quebrar esse limite universal de velocidade.

"Nós somos matemáticos, não físicos, por isso abordamos o problema de uma perspectiva teórica matemática," disse o Dr. Cox. "Nosso trabalho não tenta explicar como isso pode ser feito, apenas como as equações de movimento devem operar em tais regimes."

Isso significa que, se alguém imaginar uma maneira de viajar a uma velocidade superior à da luz, o intrépido viajante agora já poderá contar com um velocímetro confiável.

O que os dois pesquisadores ressaltam é que sua teoria não contradiz a teoria de Einstein, apenas lhe fornece uma nova faceta.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Descubra sua idade em outros planetas

em quinta-feira, 18 de outubro de 2012

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O site Exploratorium possui um interessante e divertido recurso que permite a qualquer um descobrir sua idade nos outros planetas do sistema solar. É bem rápido e fácil! Ao acessar o site (link no fim do post) você só precisará preencher os campos com sua data de nascimento. O padrão utilizado pelo site é o americano, portanto você deve preencher os campos como mostrado na figura abaixo.


Depois clique em “Calculate” e sua idade será automaticamente calculada como mostrado na figura abaixo. Perceba que o site fornece a quantidade de anos que você teria nos planetas do nosso sistema solar e a quantidade de dias que você teria vivido nele para ter tal idade. Perceba também que sua idade em Mercúrio é muito maior que sua idade em Plutão. Isso se deve ao fato de que planetas mais próximos de suas estrelas (Mercúrio) completam suas órbitas muito mais rapidamente que planetas afastados (Plutão).


Acesse o site pelo link a seguir:



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Céu da Semana

em quarta-feira, 17 de outubro de 2012

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O programa Céu da Semana é produzido pela Univesp TV, em parceria com o Laboratório Aberto de Interatividade da UFSCar. Todas as semanas, Gustavo Rojas apresenta dicas de como olhar para o céu, quais constelações estão em destaque, fases da lua e os principais fenômenos astronômicos.

O Céu da Semana é um quadro também no Paideia, programa radiofônico sobre cultura científica apresentado ao vivo todas às 3ª feiras, às 18h, na Rádio UFSCar.

Mais noticias podem ser acompanhadas pelo blog http://programapaideia.wordpress.com

aqui temos o episódio 126 sobre Constelações Austrais, com dicas de observação para os dias 15 a 21 de outubro de 2012.


Buraco negro monstruoso e longínquo

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Olhando em direção à borda do Universo cientistas da Universidade de Cambridge observaram um buraco negro supermassivo quase imperceptível.

Imagem em infravermelho do buraco negro (WISE e UKIDSS)

Encontrado planeta na estrela mais próxima do Sol

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Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/10/2012 

O planeta agora encontrado tem três sóis, e é similar à Terra em termos de massa - mas está fora da zona habitável, sendo provavelmente mais quente do que Mercúrio. [Imagem: ESO/L. Calçada/N. Risinger]

Estrela mais próxima da Terra

Astrônomos localizaram um planeta com massa semelhante à da Terra em órbita de uma estrela do sistema de Alfa Centauri, na constelação do Centauro.

É o exoplaneta mais próximo da Terra já encontrado, e é também o mais leve encontrado em torno de uma estrela similar ao Sol.

O planeta agora encontrado é similar à Terra em termos de massa, mas está fora da zona habitável, sendo provavelmente mais quente do que Mercúrio.

A Alfa Centauri é uma das estrelas mais brilhantes do céu austral e é o sistema estelar mais próximo do nosso Sistema Solar - encontrando-se a apenas 4,3 anos-luz de distância.

Trata-se, na realidade, de uma estrela tripla, um sistema constituído por duas estrelas semelhantes ao Sol, em órbita muito próxima uma da outra, chamadas Alfa Centauri A e B, e uma outra estrela vermelha, mais distante e de luz mais fraca, conhecida como Proxima Centauri.

A Proxima Centauri encontra-se ligeiramente mais próxima da Terra do que as suas companheiras, por isso é formalmente a estrela mais próxima de nós.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Astrônomo brasileiro descobre satélite da Via Láctea

em terça-feira, 16 de outubro de 2012

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Com informações da UFRGS - 12/10/2012


Aglomerado de estrelas

Astrônomos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) anunciaram a descoberta de um novo satélite da Via Láctea.

Trata-se de um pequeno aglomerado de estrelas situado no halo da nossa galáxia, a uma distância de 108.000 anos-luz do Sistema Solar.

É o primeiro satélite da galáxia situado nos confins do halo estelar cuja descoberta teve como protagonistas astrônomos brasileiros.

O pequeno aglomerado de estrelas Balbinot 1 pode ser visto no centro da imagem. [Imagem: Eduardo Balbinot] 

Exoplaneta pode ter "três Terras" de diamante

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Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/10/2012 


O estudo estima que pelo menos um terço da massa do planeta - o equivalente a três massas da Terra - pode ser diamante. [Imagem: Haven Giguere] 

Super-Terras

O planeta "55 Câncer e" é a grande estrela da busca pelos exoplanetas conhecidos como super-Terras.

O "e" especifica que ele é um de cinco exoplanetas que formam o sistema planetário da estrela 55 Câncer, localizada a 40 anos-luz da Terra, e que pode ser vista a olho nu.

O exoplaneta tem um raio apenas duas vezes maior que o da Terra, mas pesa oito vezes mais. Ele orbita sua estrela a cada 18 horas, contra os 365 dias da Terra.

Ele faz parte do primeiro sistema planetário comparável do nosso Sistema Solar a ser descoberto, em 2002.

Observações adicionais, feitas em 2011, indicavam que o exoplaneta poderia ter a densidade do chumbo.

Em Maio deste ano, o "55 Câncer e" tornou-se o primeiro exoplaneta cuja luz foi detectada diretamente.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Espiral cósmica surpreendente é descoberta pelo telescópio ALMA

em quarta-feira, 10 de outubro de 2012

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Com informações do ESO - 10/10/2012

É a primeira vez que astrônomos conseguem obter informação completa em três dimensões de uma espiral desta natureza. [Imagem: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)]

Espiral cósmica

Astrônomos descobriram uma estrutura em espiral totalmente inesperada na matéria que circunda a estrela R Sculptoris.

A estranha forma foi provavelmente criada por uma estrela companheira escondida, que orbita a gigante vermelha.

A descoberta foi possível graças ao ainda em construção Telescópio ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array).

Esta é a primeira vez que uma estrutura deste tipo, juntamente com uma concha esférica exterior, é encontrada em torno de uma estrela gigante vermelha.

É também a primeira vez que astrônomos conseguem obter informação completa em três dimensões de uma espiral desta natureza.


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Novo buraco negro em nossa galáxia

em terça-feira, 9 de outubro de 2012

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O satélite Swift da NASA detectou recentemente uma crescente onda de alta energia de raios X de uma fonte na direção do centro da nossa galáxia, a Via Láctea.

Ilustração da emissão de raios X em buraco negro (NASA)

A explosão, produzida por uma rara nova de raio X, anunciou a presença de um até então desconhecido buraco negro de massa estelar. 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Nave Dragon inaugura viagens espaciais privadas

em segunda-feira, 8 de outubro de 2012

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Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/10/2012

Esta é versão de testes da nave Dragon, que foi até a Estação Espacial Internacional em Maio deste ano.[Imagem: NASA] 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Estrela que orbita buraco negro pode testar teoria de Einstein

em sexta-feira, 5 de outubro de 2012

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Imagem mostra estrelas na região central da nossa galáxia. Em destaque, a órbita das estrelas S0-2 (que provou a existência de um buraco negro na região) e a recém-descoberta S0-102, que vai ajudar a testar a Teoria da Relatividade Geral (Andrea Ghez/UCLA/Divulgação)

Cientistas dos Estados Unidos, Canadá e Espanha anunciaram nesta quinta-feira a descoberta de uma estrela que orbita o buraco negro no centro da Via Láctea a uma distância recorde. Segundo os pesquisadores, o objeto demora "apenas" 11,5 anos para dar uma volta ao redor do buraco negro - para se ter ideia, é apenas a segunda estrela conhecida com uma órbita menor que 20 anos - a maioria leva mais de seis décadas. O estudo foi divulgado na revista especializada Science.

Expansão do Universo é medida com precisão inédita

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Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/10/2012


A famosa "escada de distâncias cósmicas", usada para medir a taxa de expansão do Universo, é formada por uma série de estrelas e outros corpos celestes com distâncias conhecidas.[Imagem: NASA/JPL-Caltech]

Expansão e aceleração da expansão

Usando o Telescópio Espacial Spitzer, astrônomos fizeram a medição mais precisa já realizada da constante de Hubble.

O número indica a velocidade com que o Universo está se expandindo.

A constante de Hubble homenageia o astrônomo Edwin Hubble, que confirmou os dados do seu colega Georges Lemaitre, que foi quem descobriu que o Universo tem-se expandido desde sua origem.

No final dos anos 1990, astrônomos descobriram que esta é apenas metade da história: além de estar se expandindo, a expansão do Universo está se acelerando.

Esta descoberta rendeu o Prêmio Nobel de Física de 2011:

A determinação da taxa de expansão é fundamental para a compreensão da idade e do tamanho do Universo.

Estrela que está morrendo é observada por telescópios nos EUA

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Nebulosa da Hélice expele material cósmico enquanto sua vida termina.
Objeto está localizado a 650 anos-luz da Terra, na constelação de Aquário. 

Uma estrela anã branca que está morrendo foi detectada em uma imagem combinada dos telescópios Spitzer e Wise, da agência espacial americana (Nasa), e Galaxy Evolution Explorer (Galex), do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em Pasadena.

O astro, chamado Nebulosa da Hélice ou NGC 7293, expele material cósmico e, em enquanto sua vida termina, tem um brilho potencializado pela intensa radiação ultravioleta do núcleo. O objeto fica a 650 anos-luz da Terra, na Constelação de Aquário.

Os dados infravermelhos do Spitzer aparecem, na foto abaixo, na parte central, em verde e vermelho; os do Wise estão em verde e vermelho nas áreas externas; e as informações ultravioleta do Galex, em azul.

Nebulosa da Hélice é uma estrela que atravessa o último estágio de sua vida (Foto: Nasa/JPL-Caltech)

Semana Mundial do Espaço

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Vamos celebrar nesses próximos 7 dias a semana Mundial do espaço a (World Space Week) de 4 a 10 de Outubro. Oficialmente estabelecida pelas Nações Unidas em 1999.

São dois eventos marcantes da era espacial que assinalam este evento:
- O lançamento do primeiro satélite artificial, Sputnik 1, abrindo o caminho para a exploração espacial, em 4 de Outubro 1957;
- A assinatura do Tratado sobre os princípios que governam as atividades dos Estados na Exploração e uso do Espaço, incluindo a Lua e os outros corpos celestes em 10 de Outubro 1967.

É um ótimo momento para refletirmos sobre nossa condição humana com projeção para o futuro e relembrar feitos históricos que interferiram na humanidade para sempre e de forma irrevogável. 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Estudo encontra buracos negros vizinhos e desafia teoria vigente

em quarta-feira, 3 de outubro de 2012

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Astrônomos acharam dois buracos negros no mesmo aglomerado estelar.
Teoria dizia que só poderia haver um. 

Astrônomos encontraram pela primeira vez um aglomerado estelar que contém dois buracos negros ao mesmo tempo. A descoberta desafia as teorias astronômicas vigentes hoje.

Buracos negros são concentrações com massa tão densa que nem a luz escapa deles. Eles são formados após a explosão de estrelas de grande massa em supernovas.

A teoria mais aceita até hoje diz que centenas de buracos negros podem se formar ao longo da história de um aglomerado estelar, mas que a força gravitacional interage entre eles. Os menores buracos negros seriam expulsos, de forma que só poderia restar um em cada aglomerado.

Ilustração simula coexistência de dois buracos negros no mesmo aglomerado (Foto: Benjamin de Bivort/Divulgação) 

Essa teoria foi posta em xeque com o estudo publicado nesta quarta-feira (3) pela prestigiada revista científica “Nature”. No aglomerado M22, localizado na Via Láctea – mesma galáxia em que fica a Terra –, a equipe de Jay Strader, da Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos, esperava encontrar um buraco negro de médio porte, mas acabou identificando dois buracos negros menores – cada um tem entre 10 e 20 vezes a massa do nosso Sol.

“Quando restam poucos buracos negros, não acho que interajam entre eles e se expulsem tão rapidamente, por isso que alguns permanecem mais tempo do que se pensava até agora”, sugeriu Strader, em entrevista à Agência EFE.

O astrônomo acredita que ainda haja outros buracos negros – até cem – no mesmo aglomerado, mas, por enquanto, só conseguiram medir esses dois. A detecção foi feita com o VLA, um conjunto de observatórios situado no estado americano do Novo México. Foi a primeira vez que sinais de rádio foram usados para identificar um buraco negro, em vez da técnica mais comum, de raios-X.


Imagem destaca os pontos em que ficam os buracos negros; a luz vem de jatos de energia que resultam do processo (Foto: D. Matthews/ A.Block/ NOAO/ AURA/ NSF/Divulgação)


Fonte: Agência EFE

Viagem Interestelar é possível?

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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A cruz de Einstein

em segunda-feira, 1 de outubro de 2012

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Esse sistema é chamado de Cruz de Einstein porque é um excelente exemplo do fenômeno da lente gravitacional. Esse fenômeno foi postulado por Einstein pouco depois de perceber que a gravidade podia curvar a luz e assim criar o efeito das lentes gravitacionais. Esse sistema também é chamado de Lentes de Huchra.

Os quatro pontos separados possuem o mesmo desvio para o vermelho. Isso sugere que essa imagem é a imagem de um quasar. Na verdade são quatro pontos do mesmo quasar. A imagem pode ser interpretada como resultado de uma lente gravitacional pelo seu alinhamento quase perfeito. Usando a Constante de Hubble (calculada pelo WMAP como sendo 71km/segundo/megaparsec) e com o conhecimento do desvio para o vermelho estimaram que a distância da lente gravitacional até nós é de 500 milhões de anos-luz e a distância do quasar de 10,4 bilhões de anos-luz.





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