quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Brasileiros querem abrir uma nova janela para o Universo

em quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

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Brasileiros querem abrir uma nova janela para o Universo

O objetivo do Detector Mário Schenberg é observar o movimento oscilatório provocado na estrutura cristalina da esfera pela passagem da onda gravitacional. [Imagem: Xavier P.M.Gratens] 

Nova física no espaço


"Abrir uma nova janela para o Universo": é esta expectativa, saudavelmente imodesta, que anima o projeto "Nova física no espaço: ondas gravitacionais".
Apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o projeto será coordenado por Odylio Denys de Aguiar, do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Os instrumentos a serem utilizados são o detector brasileiro Mario Schenberg e a participação brasileira no detector norte-americano aLIGO (Advanced Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory).

O detector Mario Schenberg consiste em um aparato cujo principal componente é uma esfera de cobre-alumíno de mais de uma tonelada, resfriada a poucos centésimos de grau acima do zero absoluto por meio de hélio líquido.

Nessa temperatura, praticamente cessa toda a agitação atômica, possibilitando que as fraquíssimas ondas gravitacionais sejam observadas sem a indesejável interferência do "ruído térmico".


Já o aLIGO (um aperfeiçoamento do projeto LIGO) é basicamente um interferômetro laser, que detecta a passagem da onda gravitacional pelo movimento oscilatório relativo que ela provoca em espelhos separados entre si por quatro quilômetros de distância.


Além da energia eletromagnética

Com o surgimento da radioastronomia, na década de 1930, o homem descobriu objetos que haviam escapado, durante milênios, à observação óptica convencional (a olho nu ou por telescópios).

O desenvolvimento posterior das pesquisas ampliou extraordinariamente o acervo de dados, acessando fontes cósmicas que emitem radiação em outras faixas de espectro eletromagnético além do rádio e da luz visível (micro-ondas, infravermelha, ultravioleta, raios X e raios gama).

Agora a meta é ainda mais ambiciosa: extrapolar a bitola eletromagnética e estudar o universo a partir de outro tipo de interação, a gravitacional.

"Em vários eventos da natureza, parte ou a totalidade das ondas eletromagnéticas produzidas não conseguem atravessar as camadas de matéria ou vencer os intensos campos de força e chegar até nós. Isso ocorre nas explosões de supernovas, em choques de objetos ultramaciços como buracos negros e estrelas de nêutrons e também em relação ao universo primordial", disse Aguiar, que éreconhecido internacionalmente por suas pesquisas sobre a gravidade.

Astrônomos resolvem enigma da rotação dos buracos negros

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Astrônomos resolvem enigma da rotação dos buracos negros
O buraco negro estudado, no coração da galáxia NGC 1365, tem uma massa equivalente a 2 milhões de vezes a massa do nosso Sol. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]

Visão de raios X

     Dois telescópios espaciais, o NuSTAR, da NASA, e o XMM-Newton, da ESA, se juntaram para descobrir como a velocidade de rotação de um buraco negro pode ser medida com precisão.
     O buraco negro estudado, no coração da galáxia NGC 1365, tem uma massa equivalente a 2 milhões de vezes a massa do nosso Sol.
     E os resultados mostram que ele está girando a uma velocidade que se aproxima muito do limite máximo previsto pela teoria da gravidade de Einstein.
     Assim, as observações representam um teste importante da teoria da relatividade geral de Einstein, que afirma que a gravidade curva a luz e o espaço-tempo, o "tecido" que forma nosso Universo.
    O telescópio NuSTAR, lançado em Junho de 2012, detecta a radiação de raios X de mais alta energia (3 to 79 kiloelectron volt [keV]), enquanto o XMM-Newton, assim como o Chandra, detectam raios X de baixa energia (0.1 to 10 keV).

Velocímetro de buraco negro
    Juntando as informações dos dois telescópios, os astrônomos conseguiram determinar com precisão a velocidade do buraco negro.
   O buraco negro tem cerca de 3 milhões de quilômetros de diâmetro, e sua borda externa gira quase à velocidade da luz.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Tem visto muito meteoro ultimamente? Mapa mostra 4300 anos de impactos na Terra

em segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

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Se você pensa que o meteoro que rasgou o céu da Rússia, no último dia 15 de Fevereiro de 2013 foi algo extraordinário e que acontece raramente no planeta Terra, é melhor você repensar seus conceitos.

Um mapa interativo que pode ser acessado nesse link  mostra o local, o tamanho e a composição química de cada asteroide e meteoro que caiu na Terra, desde 2300 A.C.

O mapa foi criado por Javier de la Torre, um blogueiro em Nova York e cofundador da companhia de mapeamento CartoDB. Como algo vindo de uma Guerra Termonuclear ou de uma central de comando de mísseis, o mapa cobre os continentes da Terra com círculos coloridos com base no tamanho e na frequência dos impactos de meteoros. De la Torre, usou dados do Meteoritical Society para gerar o mapa.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Astrônomos descobrem o menor dos exoplanetas

em sábado, 23 de fevereiro de 2013

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ROCHAS QUENTES: Concepção artística de Kepler 37b, o exoplaneta com o menor diâmetro já medido até o momento, mostra o mundo como um planeta em miniatura, altamente irradiado, parecido com Mercúrio. Imagem: NASA/Ames/JPL-CaltechCréditos Kepler-37b: NASA/Ames/JPL-Caltech

O planeta denominado Kepler 37b é pouco maior que a nossa Lua

Por John Matson

Um mundo recém-descoberto chamado de Kepler 37b poderia facilmente se juntar à lista cada vez maior de planetas extrasolares conhecidos, dado seu nome genérico. Mas a nova adição ao catálogo de mais de 800 exoplanetas se destaca em pelo menos um aspecto importante – ele é muito menor que qualquer planeta já descoberto fora de nosso sistema solar. De fato, ele é só um pouquinho maior que a lua da Terra.

“O que torna isso muito interessante é que esse é um planeta menor que qualquer coisa que já vimos em nosso próprio sistema solar interno”, declara Thomas Barclay, cientista pesquisa do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, em Moffett Field, Califórnia. Barclay é o principal autor de um estudo publicado online em 20 de fevereiro na Nature anunciando a descoberta do Kepler 37b e de dois mundos levemente maiores no mesmo sistema planetário. (Scientific American é parte do Nature Publishing Group.)

Os pesquisadores usaram o telescópio espacial Kepler, da Nasa, para identificar os três planetas orbitando Kepler 37, uma estrela pouco maior que o Sol, a cerca de 200 anos-luz de distância. O telescópio monitora mais de 150 mil estrelas na Via Láctea em busca de pequenas oscilações em seu brilho, que podem ser provocadas pela passagem de um planeta diante de sua estrela, da perspectiva do telescópio. A missão Kepler já descobriu mais de 100 novos planetas desde seu lançamento em 2009, e identificou milhares de candidatos adicionais que aguardam confirmação.

Planetas menores que a Terra bloqueiam quantidades relativamente pequenas de luz estelar, o que limita a capacidade de astrônomos detectá-las com o Kepler. Mas a estrela Kepler 37 é brilhante e relativamente livre de perturbações, como machas estelares, que podem obscurecer um sinal planetário tênue. Ao observar o planeta Kepler 37b enquanto ele transitava, ou passava diante de sua estrela, mais de 50 vezes, Barclay e seu colega deduziram um padrão sutil, mas recorrente. A cada 13 dias, mais ou menos, a luz da estrela diminuía de uma minúscula fração – apenas 0,002% – conforme o pequeno planeta cruzava a frente da estrela.

Holograma cósmico: será o Universo uma projeção vinda do futuro?

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Holograma cósmico: será nosso Universo uma projeção do futuro?
                                                                                                                                                             
Físicos estão propondo que nossa realidade é uma projeção
de um holograma cósmico projetado de um futuro infinito
[Imagem: Ephrain Brown]
Sophie Hebden - FQXI -18/01/2013
Tudo é ilusão
Um imperador indiano estava irritado com um guru que insistia que tudo é maya: uma ilusão.
Para provar que o guru estava errado, o imperador convidou-o ao seu palácio e soltou um elefante em disparada em direção a ele.
Vendo que o guru botava sebo nas canelas, o imperador gritou-lhe: "Por que você corre tão rápido, sabendo que o meu elefante é apenas uma ilusão?"
O guru gritou, já à distância: "Oh, imperador, minha corrida também é uma ilusão, tudo neste mundo é uma ilusão."Andrew Strominger (Universidade de Harvard), que trabalha com a teoria das cordas, é um dentre vários físicos que, surpreendentemente, concordam com o guru nesta antiga história - apenas troque a palavra "maya" por "holográfico".
Holograma do futuro infinito
  Cerca de dez anos atrás, Strominger teve uma ideia bizarra. Ele imaginou que o nosso universo é uma imagem projetada para trás no tempo a partir de um holograma localizado na fronteira do cosmos, no futuro infinito.
Conforme a imagem se projeta para o passado, ela se desvanece, tornando-se granulada e indefinida, eventualmente esmaecendo-se até a nada.
É uma noção estranha mas que, ao longo da última década, tem conquistado cada vez mais credibilidade, especialmente no âmbito matemático desenvolvido pelos teóricos das cordas.
Se estiver correta, a ideia pode ajudar a explicar como o Universo, e o tempo como nós o conhecemos, surgiu do nada, assim como pode ajudar na busca da unificação da mecânica quântica, a teoria que governa as partículas em pequena escala, e a relatividade geral, que descreve o cosmos em grande escala, gerando uma teoria global da gravidade quântica.
"É uma das coisas mais especulativas em que já trabalhei," admite Strominger. "Mas, se acontecer de estar certo, então será uma das coisas mais interessantes que já fiz."
O contraste com a cosmologia do Big Bang é claro: não há o apertar de um botão e de repente tudo surge do nada.
Na teoria do holograma, conforme o tempo flui, tem-se um processo agradavelmente lento e contínuo de criação, conforme mais e mais do holograma vem surgindo diante dos olhos.
Neste quadro, de forma um tanto assustadora, até mesmo os seres vivos seriam projeções do futuro. "Não seria a primeira vez na física que o inimaginável seria entendido como realidade," retruca Strominger, atendo-se às suas equações.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Raios cósmicos não são raios e nascem em supernovas

em quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

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A explosão estelar conhecida como supernova é capaz de irradiar energia equivalente à que o Sol emitirá durante toda a sua existência.[Imagem: NASA/ESA/JHU/R.Sankrit/W.Blair]

Gerador de raios cósmicos


Raios cósmicos soam como itens típicos de filmes ou de livros de ficção científica, mas são ocorrências bem triviais.

Eles estão em toda a galáxia e chegam à Terra de todos os lados, acertando a superfície do planeta e tudo o que nela se encontra.

O grande enigma é o que dá origem aos raios cósmicos.

A hipótese mais aceita era a de que os raios cósmicos nascem como resultado das violentas explosões de estrelas gigantes conhecidas como supernovas.

Agora, um grupo internacional de cientistas afirma ter encontrado o primeiro sinal inequívoco para sustentar essa hipótese.

O grupo analisou quatro anos de dados obtidos por meio do telescópio espacial de raios gama Fermi, da NASA.

Eles identificaram sinais de duas supernovas antigas (a W44, a 5 mil anos-luz da Terra, e a IC 443, a 10 mil anos-luz), cujas ondas de choques produzidas por suas explosões aceleraram prótons a velocidades próximas à da luz, transformando as partículas naquilo que se convencionou chamar de raios cósmicos.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Uma protoestrela que pisca periodicamente

em domingo, 17 de fevereiro de 2013

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O telescópio espacial Hubble revelou uma sequência de imagens de uma 'protoestrela', que pisca periodicamente, um estranho fenômeno visto apenas outras três vezes.

© NASA/ESA/R. Hurt (ilustração da protoestrela piscante)

Esta 'protoestrela' emite explosões de luz exatamente a cada 25,34 dias, que se propagam através da poeira e do gás que a rodeiam.

O objeto, denominado LRLL 54361, foi descoberto pelo telescópio espacial Spitzer, e está numa região de formação estelar chamada IC 348, localizada a 950 anos-luz de distância.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

10 coisas mais esquisitas enviadas para o espaço

em sábado, 16 de fevereiro de 2013

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Ao longo do último meio século, nós enviamos sondas para todo o sistema solar e além. Com elas, aprendemos muita coisa sobre outros planetas, estrelas e corpos celestes – mas também passamos muito tempo “brincando” e nos divertindo. Juntamente com os objetos maravilhosos que temos mandado para o universo, coisas esquisitas pegaram uma carona. Veja algumas das mais memoráveis:

10. Discos das sondas Voyager, 1977



Junto com as sondas Voyager 1 e 2, nós enviamos discos com registros fonográficos, contendo 116 imagens analógicas, sons naturais da Terra, saudações em 55 idiomas e uma mensagem impressa do então presidente dos EUA Jimmy Carter e do Secretário-Geral da ONU, Kurt Waldheim.

9. The Fallen Astronaut por Paul Van Hoeydonck, 1971



Essa escultura de alumínio de 8,5 centímetros está na lua, e foi colocada lá pela missão Apollo 15 em 1 de agosto de 1971. É um memorial criado por Paul Van Hoeydonck e apelidado de “O Astronauta Caído” para homenagear os astronautas e cosmonautas mortos. A placa ao lado da escultura é uma lista de 14 pessoas (oito americanos e seis soviéticos), dos quais apenas metade realmente morreu a bordo de naves espaciais (3 deles no incêndio da Apollo 1 e 4 por causa da falha de pressurização na reentrada de Soyuz 11). 5 deles morreram em um acidente de avião, um astronauta em um acidente de automóvel e um cosmonauta por motivo de doença.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

“Uma gota de tinta no céu luminoso”

em quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

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Esta imagem obtida pelo instrumento Wide Field Imager, montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, mostra o brilhante aglomerado estelar NGC 6520 e a sua vizinha, a nuvem escura de forma estranha Barnard 86. Este par cósmico tem como pano de fundo milhões de estrelas situadas na região mais brilhante da Via Láctea – uma região tão densa em estrelas que quase nenhum pedaço de céu escuro pode ser visto na imagem. Crédito: ESO

Esta imagem obtida pela câmera Wide Field Imager, montada no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, mostra o aglomerado estelar brilhante NGC 6520 e a sua companheira, a nuvem escura Barnard 86, que nos aparece com a estranha forma de uma lagartixa. Este par cósmico tem como pano de fundo milhões de estrelas situadas na região mais brilhante da Via Láctea – uma região tão densa em estrelas que quase nenhum pedaço de céu escuro pode ser visto na imagem.

Esta parte da constelação do Sagitário é um dos mais ricos campos estelares em todo o céu – a Grande Nuvem Estelar de Sagitário. O enorme número de estrelas que ilumina a região de forma dramática enfatiza o breu de nuvens escuras como Barnard 86, que aparece no centro desta nova imagem obtida com o Wide Field Imager, um instrumento montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile.

Este objeto, uma nebulosa escura pequena e isolada conhecida como glóbulo de Bok [1], foi descrito pelo seu descobridor Edward Emerson Barnard [2] como sendo “uma gota de tinta num céu luminoso”. Barnard, um astrônomo americano, descobriu e fotografou inúmeros cometas, nebulosas escuras e uma das luas de Júpiter, entre outras contribuições importantes. Um observador visual excepcional e um astrofotógrafo atento, Barnard foi o primeiro a utilizar fotografias de longa exposição para explorar nebulosas escuras.

Telescópios da Nasa Observam Padrões Climáticos em anã marrom

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Em Pasadena, na Califórnia, astrônomos usando Spitzer da NASA e telescópios espaciais Hubble sondaram o ambiente tempestuoso de uma anã marrom, criando o "mapa do tempo" mais detalhado para esta classe de estrela fria. A previsão mostra nuvens do tamanho de planetas circundando esses mundos estranhos.


Esta concepção artística ilustra a anã marrom chamado 2MASSJ22282889-431026. Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech
Anãs marrons se formam a partir da condensação de gás, como fazem as estrelas, mas não têm a massa para fundir átomos de hidrogênio e produzir energia. Em vez disso, esses objetos, o que alguns chamam de estrelas fracassadas, são mais semelhantes a planetas gigantes gasosos complexos com ambientes variados. A nova pesquisa é um trampolim para uma melhor compreensão não só de anãs marrons, mas também das atmosferas de planetas fora do nosso sistema solar.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Cauda de Vênus faz planeta se parecer com cometa

em quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

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A alteração na ionosfera de Vênus durante condições de vento solar normal (esquerda) e uma atividade reduzida no Sol (direita), que criou uma "cauda de planeta". [Imagem: ESA/Wei et al. (2012)]

Atmosfera e campos magnéticos


A nave da ESA Venus Express fez observações surpreendentes de Vênus, durante um período de baixa pressão dos ventos solares.

A ionosfera do planeta expandiu-se na sua face noturna, assemelhando-se à cauda de um planeta.

A ionosfera é uma região da alta atmosfera, carregada eletricamente. A sua forma e densidade são em parte determinadas pelo campo magnético interno do planeta.

Na Terra, que tem um campo magnético forte, a ionosfera mantém-se relativamente estável, numa determinada gama de condições dos ventos solares. Já em Vênus, que não tem campo magnético, a forma da sua ionosfera depende das interações com o vento solar.

Tinha-se dúvida sobre o impacto dos ventos solares na forma da ionosfera. Mas os novos resultados da Venus Express revelaram, pela primeira vez, o efeito de uma pressão de vento solar muito baixa na ionosfera de um planeta não magnetizado.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Auréolas ovais e a Nebulosa M42

em segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

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A luz das estrelas que são observadas nessas imagens foram espalhadas de perto e de longe. As estrelas mais brilhantes possuem auréolas ovais criadas pela luz espalhada na atmosfera da Terra. As nuvens de poeira localizadas a 1300 anos-luz de distância na M42 brilham graças ao espalhamento da luz gerada pelas estrelas nelas embebidas. O brilho vermelho é a luz dos átomos de hidrogênio excitados pela radiação ultravioleta das estrelas.

As imagens foram feitas desde a parte central de Estocolmo por Peter Rósen. Ele fez 4 exposições de 30 segundos cada com uma câmera Canon EOS5D MkII em ISO 800 usando um telescópio refrator apocromático Williams Optics FLT 110 f/6.5. No momento da imagem a M42 estava a 25º de altura no céu.


A difração da luz pelos cristais de gelo no ar provavelmente criou as auréolas ovais alongadas.

Os cristais são suficientemente grandes para serem aerodinamicamente orientados enquanto eles são levados pelas correntes de ar locais. Para a luz proveniente de estrelas relativamente baixas, os cristais – placas hexagonais ou colunas – aparecem em média alongados horizontalmente. O espalhamento resultante e a difração cria uma auréola alongada verticalmente.

Para checar essa hipótese precisamos de imagens quase simultâneas de auréolas estelares perto do horizonte e perto do zênite.




A estrela mais brilhante do campo tem magnitude 2.75 e é a Iota Orionis. Para a sua parte inferior direita o par estelar tem magnitude de 4.75 e 5.65. Essa imagem em negativo mostra auréolas ovais ao redor de estrelas com magnitude 7, por exemplo.


Fonte: Optics Picture of the Day

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Curiosity faz sua primeira perfuração em solo marciano

em sábado, 2 de fevereiro de 2013

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O jipe-robô Curiosity, que desembarcou em Marte há cinco meses e acaba de estrear mais um dos dez equipamentos científicos de que dispõe. Trata-se de uma espécie de escova especial que consegue remover a poeira avermelhada de pedras e pequenas áreas do solo.

A primeira operação de perfuração do Curiosity é martelar um furo de teste em uma rocha plana no local onde o veículo se encontra estacionado atualmente, rocha essa que pertence a um afloramento com um certo interesse científico, ou seja, rochas com veios de minerais e que recebeu o nome de John Klein.


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