Imagem: Wikimedia |
Há 50 anos, no dia 12 de abril de 1961, o soviético Yuri Alekseyevich Gagarin (1934-1968) viu algo que nenhuma outra pessoa na história havia observado: a própria Terra. Nos 108 minutos entre lançamento e retorno à superfície, a Vostok 1 pôs o cosmonauta no espaço e imediatamente na história. “A Terra é azul”, disse Gagarin de uma altitude de 300 quilômetros ao controle da missão. Quatro anos antes a então União Soviética havia lançado o primeiro satélite, o Sputnik. Depois, o primeiro animal, a cadela Laika.
Mas em abril de 1961 a notícia era Gagarin, uma celebridade internacional instantânea, que passou boa parte dos sete anos seguintes – até sua morte em acidente com um caça Mig – em viagens pelo mundo como representante maior do programa espacial soviético.
Poucos se lembram de Alan Shepard ( Primeiro cosmonauta norte-americano a ir ao espaço em Maio de 1961) ou Scott Glenn, que subiram ao espaço em seguida, mas Gagarin foi tão popular a ponto de o nome Yuri ser preferido para batizar legiões de meninos pelo mundo nos anos seguintes, inclusive no Brasil. A imagem do sorridente cosmonauta virou propaganda máxima de um país e um regime que lutava para vencer a pobreza ao mesmo tempo em que disputava a liderança política mundial com os Estados Unidos.
Painel de controle Vostok 1 |
A missão foi inteiramente controlada pelo centro de controle em terra - a única coisa que Gagarin tinha ao seu dispor era um "botão de pânico" em caso de alguma emergência.
Vostok 1 avariada pelo atrito com a atmosfera |
Todos a imagens são de domínio publico.
Creditos:
Planeta Universitário
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