A nave que carregava o robô Curiosity conseguiu fazer o veículo pousar no interior da cratera de Gale por volta de 2h31 (horário de Brasília) com um conjunto inédito de procedimentos, usando jatos, um guindaste e cordas de náilon.
Com a confirmação do pouso na cratera, de 154 quilômetros de diâmetro, a equipe da Nasa em Pasadena, na Califórnia, celebrou com gritos e abraços o sucesso inicial da missão na qual muitos já trabalham há cerca de 10 anos.
A descida pela atmosfera do planeta, após uma viagem da Terra de 570 milhões de quilômetros, foi chamada de "sete minutos de terror" por conta das manobras de alto risco que reduziram a velocidade da nave, de 20 mil km/h para apenas 1m/s, o que permitiu que as rodas do jipe-robô tocassem a superfície da cratera suavemente.
'Curiosity' pesa uma tonelada e vai buscar vestígios de vida no planeta vermelho.
O veículo deve executar a primeira fase de sua missão em 98 semanas, mas a expectativa é que continue suas pesquisas por cerca de uma década. Geradores de plutônio têm capacidade de fornecer calor e eletricidade por pelo menos 14 anos para a missão. É um sistema de geração de energia diferente do de outras missões que contaram com painéis para geração de energia solar.
O robô está equipado com ferramentas que podem, entre outras coisas, perfurar rochas e coletar amostras de materiais do planeta.
Os estudos do robô começarão em uma montanha localizada no interior da cratera. Ele irá subir a montanha e estudará as pedras ali sedimentadas ao longo de bilhões de anos. O veículo buscará indícios de substâncias que possam ter sido propícias à vida em Marte.
Indícios da presença de água no passado de Marte foram detectados em estudos anteriores, feitos a partir de imagens do local.
Indícios da presença de água no passado de Marte foram detectados em estudos anteriores, feitos a partir de imagens do local.
A missão que enviou o jipe-robô Curiosity a Marte custou US$ 2,5 bilhões.
fontes: BBC Brasil
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