Com informações da New Scientist - 30/04/2015
Visão de cima da região de impacto da Messenger em Mercúrio
[imagem: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington]
Colisão planejada
A sonda, que entrou na órbita do planeta em 2011, ficou sem combustível e foi dirigida para uma queda na superfície do planeta.
Sonda Messenger sobre Mercúrio imagem: REUTERS/NASA |
Sem nenhum outro recurso para se contrapor à gravidade de Mercúrio, a Messenger colidiu com a superfície do planeta às 16h26 (horário de Brasília) a uma velocidade de 3,91km por segundo (14.080km por hora) e se desintegrou totalmente. No local do impacto – uma bacia denominada Shakespeare – foi aberta uma cratera estimada em 16 metros de diâmetro.
O exame da cratera formada poderá fornecer dados sobre o intemperismo da superfície esburacada de Mercúrio, sua densidade, consistencia e composição, mas é pequena demais para ser vista da Terra, além do que o telescópio espacial Hubble não pode olhar em sua direção, pois teria que apontar para o Sol.
Isto significa que os astrônomos não conseguirão dar uma boa olhada nela até que a missão nipo-europeia, chamada BepiColombo, que será lançado em 2017, alcançe a órbita do planeta em 2024.
Missão prolongada
A ultima imagem de Mercúrio capturada pela sonda Messenger antes da colisão [imagem:NASA] |
A missão foi inicialmente apenas para durar um ano, mas como a Messenger estava operando bem e retornando dados interessantes e descobertas, os cientistas prolongaram sua vida o máximo que podiam, e de acordo com a Nasa, a sonda coletou e enviou à Terra mais de 277 mil imagens nesse tempo.
Sua principal descoberta foi uma espessa camada de gelo nas regiões polares de Mercúrio, confortando a hipótese que dizia o mesmo.
fontes : NASA; Inovação Tecnológica; CNN; Info Abril; Central Brasileira de Noticias - CBN
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