Galáxias são feitas de estrelas, gás e poeira em quantidades diversas. As proporções destes ingredientes mudam muito de tipo para tipo. Nas espirais, que contêm extensas nuvens de gás e poeira, os objetos mais velhos estão concentrados no núcleo (também chamado de bojo central) e no halo, e as estrelas mais jovens, fruto de novas gerações, se encontram no disco e nos braços espirais.
Galáxias Espirais
As galáxias espirais apresentam uma clara estrutura espiralada, como um funil. Estas galáxias fazem parte de uma categoria chamada galáxias de disco que também inclui as galáxias espiral-barradas.
As galáxias espirais são constituídas por um disco gigantesco de estrelas e material interestelar, que pode formar padrões interessantes espiralados. Via de regra, estas galáxias apresentam as mesmas proporções de um CD, com um bojo central ligeiramente mais espesso, ou denso. Em algumas galáxias espirais estas proporções não são claramente observadas, como a galáxia do Sombrero (M104, figura ao lado), que tem o centro lembrando uma galáxia elíptica ou, que noutros casos, parecem não possuir bojo central.
As galáxias espirais típicas possuem um núcleo, um disco, um halo e braços espirais; no entanto, apresentam diferenças entre si principalmente quanto ao tamanho do núcleo e ao grau de desenvolvimento dos braços espiralados.
Um exemplo bem conhecido desse tipo de galáxia é a nossa Via Láctea.
Galáxias Espirais Barradas
As galáxias são classificadas de acordo com o esquema proposto por Edwin Powell Hubble. Este esquema separa as galáxias espirais em dois tipos: galáxias espirais regulares (S) e galáxias espiral-barradas (SB).
Galáxias Espirais
As galáxias espirais apresentam uma clara estrutura espiralada, como um funil. Estas galáxias fazem parte de uma categoria chamada galáxias de disco que também inclui as galáxias espiral-barradas.
As galáxias espirais são constituídas por um disco gigantesco de estrelas e material interestelar, que pode formar padrões interessantes espiralados. Via de regra, estas galáxias apresentam as mesmas proporções de um CD, com um bojo central ligeiramente mais espesso, ou denso. Em algumas galáxias espirais estas proporções não são claramente observadas, como a galáxia do Sombrero (M104, figura ao lado), que tem o centro lembrando uma galáxia elíptica ou, que noutros casos, parecem não possuir bojo central.
As galáxias espirais típicas possuem um núcleo, um disco, um halo e braços espirais; no entanto, apresentam diferenças entre si principalmente quanto ao tamanho do núcleo e ao grau de desenvolvimento dos braços espiralados.
Um exemplo bem conhecido desse tipo de galáxia é a nossa Via Láctea.
Galáxias Espirais Barradas
As galáxias são classificadas de acordo com o esquema proposto por Edwin Powell Hubble. Este esquema separa as galáxias espirais em dois tipos: galáxias espirais regulares (S) e galáxias espiral-barradas (SB).
As galáxias espiral-barradas distinguem-se das restantes pelo fato de possuírem uma estrutura em barra que contempla muitas das estrelas que se encontram na proximidade do centro da galáxia. Nestas galáxias, os braços parecem girar, não em torno do núcleo, sim em função do movimento de rotação da barra de estrelas, gás e poeiras.
A existência da barra que caracteriza este tipo de galáxias ainda não é clara. É possível, no entanto, que a barra seja a resposta do sistema a uma interação gravitacional periódica devido à existência de uma galáxia companheira, ou seja próxima. Não obstante, há quem também pense que o aparecimento da barra é meramente consequência da distribuição da massa no disco destas galáxias, o que também é possível.
A barra é um mecanismo que regula transferências da massa na região do bojo de uma forma semelhante a ondas estacionárias, em que as estrelas, gases e poeiras oscilam em torno de uma posição de equilíbrio. Estas oscilações funcionam como ondas de densidade que regulam a energia de rotação da galáxia.
Em consequência destas oscilações, alguns pesquisadores acreditam que as galáxias poderão passar por fases barradas alternadas com fases sem barra ao longo de uma escala de tempo cosmológica, ou seja, bilhões de anos. Deste modo se explicaria que estas galáxias que outrora foram consideradas aberrações, sejam afinal tão abundantes. As imagens no visível revelam que mais de um terço apresentam barras nítidas e cerca de metade apresentam vestígios de algo que se assemelha a uma barra. No entanto, quando vemos imagens de infravermelho, onde é possível observar gases e poeiras, a fração de galáxias que apresentam evidências de uma barra é de mais de dois terços. Ao lado uma foto da galáxia NGC 1365 no infravermelho.
Galáxias Irregulares
As galáxias irregulares são aquelas que não coincidem com o esquema que Edwin Hubble desenvolveu. Um exemplo é a galáxia irregular M82 (imagem a esquerda), que contém um disco distorcido. A distorção é devida à interação gravitacional com a sua maior e mais massiva galáxia vizinha M81. As únicas galáxias irregulares conhecidas até 1782 eram a Grande e a Pequena Nuvens de Magalhães. A direita está a famosa Galáxia da Antena.
Galáxias Elípticas
Cerca de um terço das galáxias são elípticas na sua forma. As galáxias elípticas têm dimensões variadas que vão desde galáxias anãs, muitas vezes difíceis de distinguir de até galáxias gigantes como é o caso de M70, uma galáxia elíptica gigante na constelação da Virgem.
As maiores galáxias elípticas podem ter 1013 massas solares, ou seja, equivalem a 10000000000000 sóis, e tem cerca de 105 anos-luz de diâmetro, mas estas galáxias gigantes são raras.
A escala de ano-luz significa que se você sai de uma ponta da Galáxia viajando a velocidade da luz que é 300 mil metros por segundo você só vai chegar a outra ponta da galáxia daqui 105 anos.
As galáxias mais comuns são as elípticas anãs que contêm poucos milhões de massas solares e têm apenas cerca de alguns anos-luz de diâmetro. Por exemplo, a galáxia espiral nossa vizinha, a Galáxia de Andrômeda (M31), tem duas companheiras que são galáxias elípticas anãs.
As galáxias elípticas caracterizam-se também pela quase inexistência de estrelas jovens, gás e poeiras, pelo que deverão ser as estruturas galácticas mais antigas onde formação estelar já está concluída. As estrelas normalmente são de populações do tipo II, isto é, estrelas velhas com baixa metalicidade. Isto explica que a cor azulada com cores vermelhadas, característica das regiões com estrelas jovens e formação.
Classificação das Galáxias
Para a classificação das galáxias elípticas emprega-se a letra E seguida por um número entre 0 e 7. Assim, estas galáxias vão de quase esféricas, chamadas E0, a bem achatadas, chamadas E7. Vale lembrar que observamos apenas o achatamento aparente, e não sua forma real. Uma galáxia muito achatada vista de frente pode parecer esférica.
Ainda usando a classificação de Hubble, as galáxias espirais, podem ser normais (S) ou barradas (B). No primeiro caso, os braços espirais originam-se do núcleo, enquanto nas barradas eles se desenvolvem a partir dos extremos de uma barra luminosa que atravessa o núcleo. As espirais, tanto normais quanto barradas, são divididas em subclasses a, b ou c, que indicam diferentes graus de enrolamento dos braços, e diferentes proporções de tamanho da parte central em relação à galáxia inteira.
As irregulares, por sua vez, são galáxias cujas formas não se enquadram nos casos acima.
Nossa galáxia, a Via Láctea, segundo esta classificação, é considerada uma espiral barrada, intermediária entre os tipos SBb e SBc.
fonte: Observatório Educativo Itinerante - UFRGS
www.planetariodorio.com.br
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