sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Estrela que orbita buraco negro pode testar teoria de Einstein

em sexta-feira, 5 de outubro de 2012

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Imagem mostra estrelas na região central da nossa galáxia. Em destaque, a órbita das estrelas S0-2 (que provou a existência de um buraco negro na região) e a recém-descoberta S0-102, que vai ajudar a testar a Teoria da Relatividade Geral (Andrea Ghez/UCLA/Divulgação)

Cientistas dos Estados Unidos, Canadá e Espanha anunciaram nesta quinta-feira a descoberta de uma estrela que orbita o buraco negro no centro da Via Láctea a uma distância recorde. Segundo os pesquisadores, o objeto demora "apenas" 11,5 anos para dar uma volta ao redor do buraco negro - para se ter ideia, é apenas a segunda estrela conhecida com uma órbita menor que 20 anos - a maioria leva mais de seis décadas. O estudo foi divulgado na revista especializada Science.

Expansão do Universo é medida com precisão inédita

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Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/10/2012


A famosa "escada de distâncias cósmicas", usada para medir a taxa de expansão do Universo, é formada por uma série de estrelas e outros corpos celestes com distâncias conhecidas.[Imagem: NASA/JPL-Caltech]

Expansão e aceleração da expansão

Usando o Telescópio Espacial Spitzer, astrônomos fizeram a medição mais precisa já realizada da constante de Hubble.

O número indica a velocidade com que o Universo está se expandindo.

A constante de Hubble homenageia o astrônomo Edwin Hubble, que confirmou os dados do seu colega Georges Lemaitre, que foi quem descobriu que o Universo tem-se expandido desde sua origem.

No final dos anos 1990, astrônomos descobriram que esta é apenas metade da história: além de estar se expandindo, a expansão do Universo está se acelerando.

Esta descoberta rendeu o Prêmio Nobel de Física de 2011:

A determinação da taxa de expansão é fundamental para a compreensão da idade e do tamanho do Universo.

Estrela que está morrendo é observada por telescópios nos EUA

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Nebulosa da Hélice expele material cósmico enquanto sua vida termina.
Objeto está localizado a 650 anos-luz da Terra, na constelação de Aquário. 

Uma estrela anã branca que está morrendo foi detectada em uma imagem combinada dos telescópios Spitzer e Wise, da agência espacial americana (Nasa), e Galaxy Evolution Explorer (Galex), do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em Pasadena.

O astro, chamado Nebulosa da Hélice ou NGC 7293, expele material cósmico e, em enquanto sua vida termina, tem um brilho potencializado pela intensa radiação ultravioleta do núcleo. O objeto fica a 650 anos-luz da Terra, na Constelação de Aquário.

Os dados infravermelhos do Spitzer aparecem, na foto abaixo, na parte central, em verde e vermelho; os do Wise estão em verde e vermelho nas áreas externas; e as informações ultravioleta do Galex, em azul.

Nebulosa da Hélice é uma estrela que atravessa o último estágio de sua vida (Foto: Nasa/JPL-Caltech)

Semana Mundial do Espaço

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Vamos celebrar nesses próximos 7 dias a semana Mundial do espaço a (World Space Week) de 4 a 10 de Outubro. Oficialmente estabelecida pelas Nações Unidas em 1999.

São dois eventos marcantes da era espacial que assinalam este evento:
- O lançamento do primeiro satélite artificial, Sputnik 1, abrindo o caminho para a exploração espacial, em 4 de Outubro 1957;
- A assinatura do Tratado sobre os princípios que governam as atividades dos Estados na Exploração e uso do Espaço, incluindo a Lua e os outros corpos celestes em 10 de Outubro 1967.

É um ótimo momento para refletirmos sobre nossa condição humana com projeção para o futuro e relembrar feitos históricos que interferiram na humanidade para sempre e de forma irrevogável. 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Estudo encontra buracos negros vizinhos e desafia teoria vigente

em quarta-feira, 3 de outubro de 2012

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Astrônomos acharam dois buracos negros no mesmo aglomerado estelar.
Teoria dizia que só poderia haver um. 

Astrônomos encontraram pela primeira vez um aglomerado estelar que contém dois buracos negros ao mesmo tempo. A descoberta desafia as teorias astronômicas vigentes hoje.

Buracos negros são concentrações com massa tão densa que nem a luz escapa deles. Eles são formados após a explosão de estrelas de grande massa em supernovas.

A teoria mais aceita até hoje diz que centenas de buracos negros podem se formar ao longo da história de um aglomerado estelar, mas que a força gravitacional interage entre eles. Os menores buracos negros seriam expulsos, de forma que só poderia restar um em cada aglomerado.

Ilustração simula coexistência de dois buracos negros no mesmo aglomerado (Foto: Benjamin de Bivort/Divulgação) 

Essa teoria foi posta em xeque com o estudo publicado nesta quarta-feira (3) pela prestigiada revista científica “Nature”. No aglomerado M22, localizado na Via Láctea – mesma galáxia em que fica a Terra –, a equipe de Jay Strader, da Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos, esperava encontrar um buraco negro de médio porte, mas acabou identificando dois buracos negros menores – cada um tem entre 10 e 20 vezes a massa do nosso Sol.

“Quando restam poucos buracos negros, não acho que interajam entre eles e se expulsem tão rapidamente, por isso que alguns permanecem mais tempo do que se pensava até agora”, sugeriu Strader, em entrevista à Agência EFE.

O astrônomo acredita que ainda haja outros buracos negros – até cem – no mesmo aglomerado, mas, por enquanto, só conseguiram medir esses dois. A detecção foi feita com o VLA, um conjunto de observatórios situado no estado americano do Novo México. Foi a primeira vez que sinais de rádio foram usados para identificar um buraco negro, em vez da técnica mais comum, de raios-X.


Imagem destaca os pontos em que ficam os buracos negros; a luz vem de jatos de energia que resultam do processo (Foto: D. Matthews/ A.Block/ NOAO/ AURA/ NSF/Divulgação)


Fonte: Agência EFE

Viagem Interestelar é possível?

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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A cruz de Einstein

em segunda-feira, 1 de outubro de 2012

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Esse sistema é chamado de Cruz de Einstein porque é um excelente exemplo do fenômeno da lente gravitacional. Esse fenômeno foi postulado por Einstein pouco depois de perceber que a gravidade podia curvar a luz e assim criar o efeito das lentes gravitacionais. Esse sistema também é chamado de Lentes de Huchra.

Os quatro pontos separados possuem o mesmo desvio para o vermelho. Isso sugere que essa imagem é a imagem de um quasar. Na verdade são quatro pontos do mesmo quasar. A imagem pode ser interpretada como resultado de uma lente gravitacional pelo seu alinhamento quase perfeito. Usando a Constante de Hubble (calculada pelo WMAP como sendo 71km/segundo/megaparsec) e com o conhecimento do desvio para o vermelho estimaram que a distância da lente gravitacional até nós é de 500 milhões de anos-luz e a distância do quasar de 10,4 bilhões de anos-luz.





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