quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A cratera e o platô Aristarchus: a mais brilhante das grandes formações da superfície lunar

em quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

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A jovem e proeminente cratera ARISTARCHUS e o seu platô.
ARISTARCHUS:

Diâmetro da cratera: 40 Km;

Profundidade: 3,7 Km;

Coordenadas selenográficas: LAT: 23.7º N,  LON: 47.4º W.

Período Geológico Lunar: Copernicano (Copernican): 1100 milhões de anos atrás até os dias atuais.

Foto nos mapas LAC 39 e LAC 38.

Melhor época para observação: 4 dias após à fase “quarto crescente” ou 3 dias após o “ quarto minguante”.

Quem foi Aristarchus?
Astrônomo e matemático grego (310 aC – 230 aC), nascido na ilha grega de Samos.




Aristarchus é uma jovem, destacada e brilhante cratera localizada no lado noroeste da Lua, perto do limbo e na parte sudeste de uma região conhecida como Aristarchus Plateau. Aristarchus é considerada a mais brilhante das grandes formações da superfície lunar, sendo bem visível a olho nu.

Aristarchus Plateau é um dos locais com maior interesse geológico do lado visível da Lua. É uma região elevada que contém várias formações vulcânicas, como por exemplo, sinuosas rilles (canais). Nessa região foram reportadas várias ocorrências de TLP (Transient Lunar Phenomenon – fenômeno lunar transitório, breve ou passageiro), que são descritos como aparições rápidas de luzes, cores ou mudança de aparência no visual, o que poderia demonstrar a existência de manifestações vulcânicas, escape de gases ou outros processos geológicos que supostamente implicaria que a lua não estaria geologicamente morta. O termo TLP foi criado em 1968 pelo astrônomo inglês Sir Patrick Moore, autor de mais de 70 livros sobre astronomia e colunista da revista inglesa Sky at Night.

Pesquisas feitas pela sonda lunar da NASA conhecida como LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter ) sugere que a cratera Aristarchus tem sua composição geológica composta por granito e pela rocha vulcânica rhyolito, fato que é raramente encontrado na superfície lunar.

A oeste de Aristarchus encontra-se a cratera Herodotus (diâmetro: 34 Km, Lat: 23.2º N  Long: 49.7º W), com a superfície interna lisa e plana, inundada por lava basáltica.

A nordeste de Aristarchus está presente a cratera Prinz (diâmetro: 49 Km, Lat: 25.5º N  Long: 44.1º W). É uma cratera “fantasma” que foi quase que totalmente submersa pela lava do Oceanus Procellarum.

Presente também no Aristarchus Plateau, existe um longo e proeminente rille (canal), conhecido como Vallis Schroter (Lat: 26.2º N  Long: 50.8º W). Esse comprido canal que tem o aspecto de uma cobra e possui 168 km de extensão e largura de até 10 Km, dirige-se para o norte e depois para oeste. Vallis Schroter inicia-se com uma formação posicionada numa região alta, um pouco ao norte do local entre Aristarcus e Herodutus, conhecida como “The Head of Cobra” (a cabeça de cobra).


Dados técnicos da foto:

Autor: Ricardo José Vaz Tolentino.

Dia e Hora: ‎02‎ de ‎julho‎ de ‎2012, ‏‎02:52:26 (05:52:26 UT).

Telescópio: Refletor Dobsoniano SkyWatcher Collapsible Truss-Tube;

Diâmetro Espelho Primário: 305mm (12”);

Distância Focal: 1500mm;

Focal/Ratio – (f/): 5;

Tripé ou Montagem: Dobsoniana;

Barlow: Celestron Ultima 2X Barlow;

Câmera: Orion StarShoot Solar System Color Imager III;

Foto com apenas 1 frame, sem longa exposição ou “empilhamento”. Não foram utilizados filtros.

Fonte: http://www.vaztolentino.com.br/imagens/6378-A-jovem-e-proeminente-cratera-ARISTARCHUS-e-o-seu-plato#photo_description

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