Os Telescópios de Enorme Dimensão são vistos a nível mundial como uma das maiores prioridades da astronomia feita a partir do solo. Eles irão proporcionar um enorme avanço do conhecimento na astrofísica em áreas como, o estudo detalhado de planetas extrassolares os primeiros objetos do Universo, buracos negros supermassivos e a natureza e distribuição da matéria escura e energia escura, que dominam o Universo.
Desde o final de 2005 que o ESO, em conjunto com a comunidade europeia de astrônomos e astrofísicos que utilizam os seus telescópios, está a definir um novo telescópio gigante, instrumento necessário em meados da próxima década. Mais de uma centena de astrônomos de todos os países europeus encontram-se envolvidos neste projeto, ajudando o Gabinete de Projetos do ESO a produzir o novo conceito, no qual o desempenho, custos, calendarização e riscos envolvidos foram cuidadosamente avaliados.
Conhecido como E-ELT, sigla para European Extremely Large Telescope, este novo telescópio terrestre revolucionário terá um espelho primário de cerca de 40 metros de diâmetro e será o maior telescópio óptico/próximo infravermelho do mundo: "o maior olho no céu do mundo".
Com o começo das operações planeado/planejado para o início da próxima década, o E-ELT abordará os maiores desafios científicos do nosso tempo e será pioneiro num vasto número de assuntos, incluindo a procura de planetas extrassolares do tipo da Terra, que orbitem na chamada zona de habitabilidade, zona onde será possível a existência de vida – o equivalente à procura do Santo Graal da astronomia observacional moderna. Efetuará igualmente "arqueologia estelar" em galáxias próximas, e dará contribuições fundamentais à cosmologia, medindo as propriedades das primeiras estrelas e galáxias e tentando desvendar a natureza da matéria escura e da energia escura. Para além de tudo isto, os astrônomos esperam ainda desvendar novas questões que irão certamente aparecendo com as novas descobertas do E-ELT.
Fonte: ESO
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