quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Imagens do campo gravitacional lunar registrada pela GRAIL

em quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

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Nasa/JPL-Caltech/MIT/GSFC) - Mapa gravitacional da Lua


Um das sondas da missão deixou ainda o impresionante vídeo da superfície

Caleb Scharf

    Em 17 de dezembro de 2012, duas pequenas sondas chamadas de Ebb e Flow atingiram a superfície lunar a mais de 5920 km/h.

    Isso encerrou a missão GRAIL (acrônimo para “Laboratório Interior de Recuperação de Gravidade”, em tradução aproximada) da NASA, que teve duração de um ano. As sondas gêmeas passaram a maior parte de seu tempo orbitando a superfície da Lua a uma altitude assustadoramente baixa de mais ou menos 50 km, passando juntas sobre o terreno poeirento a menos de 224 km uma da outra.

    A telemetria de microondas entre as sondas, a Terra, e a aplicação de geometria básica permitiu que a GRAIL monitorasse a distância entre Ebb e Flow com uma precisão de aproximadamente um décimo de mícron – metade da largura de um fio de cabelo humano. 

    O campo gravitacional da lua não é perfeitamente simétrico, o que ocorre com qualquer planeta ou satélite. 

    Variações na densidade e altura de material produzem pequenas variações na aceleração gravitacional sentida por outros objetos. A variação no movimento orbital de Ebb e Flow, assim, permitiu a construção de um mapa detalhado do campo gravitacional lunar. Com um conhecimento das características topográficas da superfície, isso pode ser transformado no equivalente de uma reconstrução por tomografia do interior lunar – e de suas variações.

    Os dados são incríveis, mas a GRAIL ainda deixou um último presente. Nos dias que precederam sua colisão com a superfície lunar, as sondas retornaram imagens de suas órbitas cada vez mais baixas.

    Essa é a linda e surreal gravação temporizada obtida pela Ebb, enquanto passava rasante sobre parte do terreno norte do lado mais distante da Lua a uma altitude de apenas 10km, em 14 de dezembro de 2012. Divirta-se.

Link para o vídeo:http://youtu.be/PODCa9sA34A

Fonte : Scientific American Brazil

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