Aparentemente o Universo já passou do auge em termos de produzir estrelas
Caleb ScharfAparentemente o Universo já passou do auge em termos de produzir estrelas, e as que estão sendo produzidas agora ao redor do Cosmo nunca serão mais que uma pequena porcentagem em relação aos números do passado.
Essa é a conclusão bastante inquietante de um novo e significativo estudo sobre a taxa a que estrelas são produzidas no correr do tempo cósmico.
Ao observar a luz em frequências muito específicas (correspondentes à emissão de átomos quentes de hidrogênio – veja a nota abaixo) eles são capazes de medir a verdadeira taxa a que novas estrelas estão se condensando a partir de espessos materiais nebulares em uns poucos sistemas galácticos. Isso produz algumas estatísticas bem robustas nas mudanças globais dos números de novas estrelas sendo produzidas conforme o Universo envelhece.
A principal conclusão vem em duas partes. Primeiro, 95% de todas as estrelas que vemos ao nosso redor atualmente foram formadas nos últimos 11 bilhões de anos, e cerca de metade delas foi formada entre 11 e 8 bilhões de anos atrás, em uma explosão de atividade. Mas o realmente impressionante é que a taxa a que novas estrelas estão atualmente sendo produzidas em galáxias mal chega a 3% daquela de 11 bilhões de anos atrás, e continua caindo. Isso indica que, a menos que nosso Universo encontre outro fôlego (o que é improvável), ele só conseguirá produzir mais 5% das estrelas que existem neste exato momento.
Esse é, bem literalmente, o início do fim.
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